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Mais de mil projetos em 10 anos

Alfabetizar crianças e pré-adolescentes dando a eles base científica e tecnológica é um compromisso de quem deseja desenvolver um país com fundamentos sólidos. Dessa forma, a Fapeam (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas) criou, ainda em 2004, o PCE (Programa Ciência na Escola).
No ano em que foi criado, apenas sete projetos foram apoiados na capital. Em 2013, o número saltou para 337, dos quais 142 são desenvolvidos no interior do Estado, demonstrando um crescimento superior a 4.700% em relação ao ano inicial.
Destinado a estudantes e professores da Educação Básica da rede pública de ensino, o programa visa investir na formação científica. De acordo com dados da Fapeam, nesses dez anos, 7.700 bolsas foram concedidas.
Os resultados da parceria firmada entre Secti-AM (Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação), Seduc (Secretaria de Estado e Educação), secretarias municipais de Educação e Fapeam para o desenvolvimento do PCE têm sido bastante significativos, o que estimulou a implantação do programa nos Estados do Maranhão e Pernambuco.
Atualmente o PCE está presente em 33 municípios amazonenses. Em Manaus, 89 escolas distribuídas nas zonas urbana e rural têm projetos sendo desenvolvidos.
Segundo os dados fornecidos pela Fapeam, durante esses dez anos de trabalho já foram investidos mais de 14 milhões em educação científica por meio do programa.
O trabalho para aperfeiçoar os educadores é feito com oficinas – algumas transmitidas através do Centro de Mídias, da Seduc. Os alunos participam de atividades em laboratórios e pesquisas monitoradas por professores, feitas normalmente no contraturno para não interferir nas aulas. Durante a execução do projeto, os participantes recebem bolsas nas modalidade: apoio técnico (R$ 360), iniciação científica júnior (R$ 120) e professor jovem cientista (R$ 461), além de um auxílio pesquisa no valor de R$ 2.500. Ao final, é elaborado relatório descrevendo os resultados da análise.

Edição especial

O PCE também está presente nas escolas das Reservas de Desenvolvimento Sustentável do Juma, Rio Negro, Uatumã, Mamirauá e Área de Proteção Ambiental do Rio Negro graças a parceria entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) com o apoio da Prefeitura Municipal de Novo Aripuanã e as outras secretarias já participantes.
Para as reservas sustentáveis foi criada uma edição especial que pudesse ampliar os domínios e conhecimentos de CT&I para professores e alunos das escolas públicas locais.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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