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Magazine Luiza vale 100 bilhões

Magazine Luiza vale 100 bilhões

Quando tinha apenas 12 anos, em Franca, interior de São Paulo, Luiza Helena Trajano preferiu trocar as férias da escola por uma nova lição: queria aprender a vender  na loja da sua tia . A loja se chamava Luiza e a dona, sua tia,  também se chamava Luiza. A menina Luiza aprendeu tão rápido a lição que hoje é uma mestre na arte de vender e conquistar clientes.  Nesta época de pandemia do coronavírus, no mesmo tempo que apoia os donos de pequenos estabelecimentos comerciais,  a hoje poderosa Magazine Luiza vai fechar o ano com 150 novas lojas físicas, seu comércio digital bate em 50% do total das vendas e a sua marca alcança agora o valor recorde de mercado de R$ 100 bilhões.

Foi vertiginoso o crescimento do grupo Magazine Luiza nesses últimos anos. Atualmente conta com mais de 35 mil colaboradores e engloba marcas tão distintas quanto Netshoes (o maior e-commerce esportivo do país), Zatini, LogBee, Época Cosméticos  e Estante Virtual (e-commerce de livros). O grupo opera com 1.113 lojas físicas, distribuídas em 819 cidades, em 21 Estados brasileiros. Só em 2019 abriu 5 novos centros de distribuição.                                                                           

O bom desempenho do Magazine Luiza, segundo Luiza Helena Trajano, hoje presidente do conselho de administração, entre outros motivos, está nos anos de investimentos no digital. Tanto que a base ativa de clientes no e-commerce do Magalu nos primeiros três meses do ano cresceu 43% na comparação com o primeiro trimestre de 2019.

Para Luiza Helena, os consumidores, além de preocupados com protocolos sanitários, estão mais exigentes quanto à postura adotada pelas empresas no enfrentamento da pandemia. “Eles querem saber quais ações foram tomadas e se as empresas demitiram ou não”, disse. Nesse quesito, o Magazine Luiza foi um dos idealizadores e signatários do movimento “Não Demita”, para a manutenção de empregos no período da pandemia.

A empresa também criou o “Parceiro Magalu”, uma plataforma digital de vendas que está ajudando micros e pequenos varejistas e profissionais autônomos a manter seus negócios desde o início da pandemia. “A iniciativa conta com mais de 30 mil pessoas vendendo todos os dias e ganhando suas comissões”, conta ela.

TENDÊNCIAS

Para a presidente do conselho do Magazine Luiza é difícil saber o que vai acontecer com o varejo em um futuro próximo. No entanto, a empresária aposta em um aumento da participação das vendas por meio de canais digitais, de 5% para 10% no mercado como um todo.“É certo que a loja física deverá ter um outro formato. Será uma nova realidade, um novo normal”, destaca.

Dentro desse novo formato já adotado pelo Magalu, se destaca o omnichannel, ou seja, a integração entre lojas físicas e virtuais, de forma que o consumidor não veja a diferença entre o mundo físico e o digital. “As nossas unidades já funcionam nesse conceito. Além de lojas, elas são centros de distribuição e pontos de retirada para compras online, entre outros serviços”, afirma Luiza Helena.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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