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Luiz Inácio diz que governar é mais difícil do que discursar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, durante almoço em homenagem ao presidente da Guatemala, Álvaro Colón, que governar é muito mais difícil do que discursar em um palanque durante a campanha. Lula disse que torceu pela vitória de Colón nas eleições guatemaltecas.
“Meu caro presidente, você tem quatro anos e já deve ter descoberto que governar é muito mais difícil do que discursar em um palanque durante a campanha’’, disse o presidente brasileiro, em discurso no Itamaraty.
Lula disse que o Brasil passou muito tempo com os olhos voltados para o norte, principalmente para os Estados Unidos, e fez um paralelo com a família, ao afirmar que os países costumam se voltar para outros mais ricos, afirmando que um parente pobre nunca visita outro que seja ainda mais pobre. “Dificilmente, um parente hoje visita um parente mais pobre. Todo munto gosta de visitar os parentes mais ricos, os pobres vão caindo no esquecimento’’.
Segundo Lula, o Brasil, no entanto, mudou seu posicionamento: “É preciso que, pela importância que tem no continente, o Brasil tenha uma atitude mais ousada. Por isso, desde o primeiro dia do meu governo, determinei prioridade para nossas relações com a América do Sul, a América Latina e, principalmente, a África’’.
O presidente brasileiro esteve na Guatemala em janeiro para a cerimônia de posse de Álvaro Colón, e essa é a primeira visita oficial que este faz ao exterior. Colón veio acompanhado de uma comitiva formada por cinco ministros de áreas como energia, agricultura e defesa e pela primeira-dama, Sandra Colón, que é também coordenadora do Conselho de Coesão Social. Os dois presidentes assinaram acordos de cooperação nas áreas de energia, educação e gestão de bancos, entre outros.
Lula da Silva afirmou também que não está tirando proveito político do PAC (Programa de Aceleração do Cresci-mento) porque ele não está disputando eleições para presidente.
“Tem gente que acha que isso aqui é política, que eu estou tirando proveito político. Eu não tenho eleição para presidente, portanto, o que eu tenho são muitos investimentos do governo federal”.
Lula afirmou que continuará viajando o Brasil para promover as obras do programa. “Nós estamos viajando agora e vamos continuar viajando depois. Eu posso viajar com os governadores, com os secretários”. Ele afirmou que será um fracasso político para ele se, em 2010, os R$ 504 bilhões do programa não forem totalmente investidos. “Quando a Dilma Rousseff for fazer o cálculo e provar que dos 504 bilhões, nós só gastamos 300 bilhões porque não tinha projeto, aí será uma demonstração de fracasso, de irresponsabilidade de todo mundo”.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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