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Liberação pelo BC do compulsório para os bancos anima agricultores

A notícia de que o BC (Banco Central) liberará R$ 100 bilhões relativos a depósitos compulsórios dos bancos animou pequenos e médios produtores no país, segundo o vice-presidente da SNA (Sociedade Nacional de Agricultura e Pecuária), Joel Neagle.
Ele vê na medida uma possibilidade real de aumento de créditos para o setor agrícola.
Os valores a serem liberados representam cerca de 40% do total de depósitos compulsórios feitos pelos bancos.
“Esse dinheiro fará a economia circular, uma vez que, em momentos de crise como o atual, os bancos param com as transações. A medida adotada pelo BC foi bastante acertada e regará a economia sem sacrificar o tesouro”, avaliou Neagle.
A expectativa da SNA é de que a crise possa resultar em oportunidades para a agricultura brasileira, principalmente para pequenos e médios produtores. E injeção de oferta e crédito dará condições para que os agricultores mudem essa realidade.

Divergência de opinião

Presidente da Comissão de Grãos e Oleaginosas da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), José Mário Schreiner não compartilha da mesma opinião. “Esses R$ 100 bilhões representam apenas liquidez para os bancos. Não há garantias de que eles cheguem aos agricultores”, argumentou, após se reunir com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, com quem discutiu a reclassificação de risco dos produtores que renegociaram dívidas.

Liberação específica

Stephanes considerou “muito boa” a medida anunciada pelo BC. O ministro vinha articulando com o BC a liberação específica de compulsórios para os bancos privados aplicarem na agricultura. “Não significa necessariamente que os bancos disponibilizarão crédito aos agricultores, mas garante mais recursos para o mercado”, disse.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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