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Grupo forma a Aliança para Biocombustíveis de Aviação

Em reunião realizada no último dia 6 de maio, em São Paulo, foi formada a Abraba (Aliança Brasileira para Biocombustíveis de Aviação). O grupo conta inicialmente com a participação de dez entidades: Algae Biotecnologia, Amyris Brasil, ABPPM (Associação Brasileira dos Produtores de Pinhão Manso), AIAB (Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil), Azul Linhas Aéreas Brasileiras, Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A., GOL Linhas Aéreas Inteligentes, TAM Linhas Aéreas, TRIP Linhas Aéreas e UNICA (União da Indústria da Cana-de-Açúcar). A Abraba espera que outras entidades se unam ao grupo para contribuir com o projeto.
O objetivo da aliança é promover iniciativas públicas e privadas que busquem o desenvolvimento e a certificação de biocombustíveis sustentáveis para a aviação. Tal meta será viabilizada por meio de diálogos com formuladores de políticas públicas e formadores de opinião, visando a obtenção de biocombustíveis com níveis equivalentes de segurança e custo, em relação aos combustíveis derivados do petróleo.
A preocupação mundial com as mudanças do clima tem levado a uma crescente demanda por fontes renováveis. O aumento das emissões dos gases de efeito estufa, aliado às incertezas sobre a disponibilidade dos combustíveis de origem fóssil, reforça a necessidade de se buscar novas alternativas.
Neste contexto, a aviação civil tem um papel fundamental, pois produz aproximadamente 2% das emissões de dióxido de carbono (CO2), conforme estudos do Painel Intergovernamental de Mudanças no Clima (Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU). Empresas e instituições ligadas ao setor vêm realizando diversas atividades e projetos no intuito de contribuir com o desenvolvimento de alternativas que visem a redução, com segurança, das emissões de gases de efeito estufa e a maior eficiência energética no mundo.
A Abraba acredita que a utilização de biocombustíveis sustentáveis produzidos a partir de biomassas é fundamental para manter o crescimento da indústria de aviação em uma economia de baixa emissão de carbono. A reconhecida capacidade do Brasil em desenvolver fontes energéticas alternativas, aliada ao conhecimento das tecnologias aeronáuticas, resultará em um significativo ganho para o meio ambiente, minimizando o impacto sobre o desenvolvimento econômico.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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