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Governo dos EUA revisa PIB do 3º trimestre para baixo

A economia norte-americana cresceu no terceiro trimestre num ritmo mais fraco que o inicialmente pensado, refreada por fracos investimentos empresariais e uma liquidação de estoques um pouco mais agressiva.
O Departamento de Comércio informou na terça-feira que o PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre cresceu a uma taxa anual de 2,2%, segundo a leitura final. A estimativa anterior havia apontado expansão de 2,8%.
O dado frustrou o mercado. Analistas ouvidos pela Reuters esperavam que o dado anterior não fosse revisado.
De acordo com o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, os principais fatores que levaram à revisão para baixo foram o enfraquecimento do setor de construção comercial, a desaceleração do consumo, a diminuição dos investimentos em equipamentos e softwares e a redução dos estoques pelas empresas.

Crescimento bem maior

Os analistas de mercado consideram que o quarto trimestre do ano fechará com um crescimento bem maior, em torno de 4%, um número que se for confirmado pelos economistas certamente representaria o maior aumento desde o verificado no primeiro trimestre de 2006.

Setor imobiliário dos EUA

As principais Bolsas europeias fecharam em alta na terça-feira, influenciadas pelo bom humor do mercado americano, causado pelo forte aumento nas vendas de casas usadas do país.
A venda de casas usadas no mês de novembro atingiu alta de 7,4% na comparação com outubro, para um volume anualizado de 6,54 milhões de unidades, informou a NAR (Associação Nacional dos Corretores de Imóveis).
A Bolsa de Londres subiu 0,65%, indo para 5.328,66 pontos no índice FTSE 100; a Bolsa de Frankfurt teve alta de 0,26% no índice DAX, para 5.945,69 pontos; a Bolsa de Zurique teve avanço de 1,21%, indo para 6.582,90 pontos no índice Swiss Market; a Bolsa de Madri teve alta de 0,53%, com 1.237,44 pontos no índice Madrid General; e a Bolsa de Paris subiu 0,68%, para 3.898,38 pontos no índice CAC-40.
Os mercados em todo o mundo -incluindo os da Europa- se animaram com o avanço nas vendas de casas usadas nos EUA.
As vendas atingiram alta de 7,4% na comparação com outubro, para um volume anualizado de 6,54 milhões de unidades. Trata-se do maior nível de casas usadas vendidas em aproximadamente três anos.
Para a NAR, o avanço reflete o grande nível de ajuda do governo federal ao setor.
Novembro era o último mês para que americanos comprassem a primeira residência com isenção de impostos -depois o Congresso americano decidiu manter o benefício até o mês de abril de 2010.
O bom humor, porém, foi parcialmente afetado pela divulgação do dado final sobre o PIB (Produto Interno Bruto) americano no terceiro trimestre.
O Departamento de Comércio revisou o dado para baixo, de 2,8% divulgado na segunda prévia para 2,2% agora. Os analistas de mercado apostavam na manutenção dos 2,8%.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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