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Forças Armadas treinam manobras contra possível invasão da Amazônia

A Operação Poraquê -nome do peixe elétrico que vive na Amazônia -, prevista para terminar no dia 15, também trabalha com foco na integração das forças naval, terrestre e aérea em ações de combate na selva, como patrulha em águas sob a jurisdição do país, além de atividades de coordenação e garantia da superioridade no espaço aéreo brasileiro.
A operação é coordenada pelo Ministério da Defesa e conta com a ajuda da Petrobras, que fornece o combustível para as atividades, e da Manaus Energia, no fornecimento de energia elétrica.
O comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno, ressalta a importância da operação para o exercício das práticas militares para proteção da Amazônia.
“Com isso, estamos aperfeiçoando nossa doutrina para atuar cada vez melhor no apoio logístico na região. A operação Poraquê nos ajuda ainda a atualizar dados de perícia e a manter contato com a população civil”, afirmou.
O general observou que a força militar brasileira requer melhorias para lidar com possíveis situações de guerra. Ele lembrou a preocupação do ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, quanto ao monitoramento da Amazônia.
O ministro esteve na semana passada em Manaus em encontro com oficiais generais da região e disse que o país não pode ficar na dependência de tecnologia estrangeira.
“Temos que considerar que um conflito armado não acontece de uma hora para outra. Nesse caso, temos um tempo de preparação e teríamos condição de acionar a estrutura necessária. Sabemos que tem havido por parte do Ministério da Defesa e do ministro Mangabeira Unger uma preocupação muito grande quanto ao plano estratégico de defesa da Amazônia, levando em conta a necessidade urgente do reaparelhamento militar. Precisamos ter, com urgência, uma melhora nos materiais de emprego militar”, disse o ge-neral Mangabeira.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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