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Festas juninas e volta dos festivais aumentam vendas de fogos de artifício

A comercialização de fogos de artifício já começou na capital. O segmento é um dos  favorecidos com  a temporada junina. A celebração aquece diversos segmentos, sendo responsável por uma grande movimentação na economia. Sinônimo de lucro, empresários do ramo afirmam que a procura por fogos dos mais diversos tem aquecido o mercado.

Na empresa do empresário Emivaldo Vieira de Oliveira da Fogos da Amazônia, é possível encontrar diversos tipos de fogos, com preços que variam entre R$ 1 a R$ 2,5 mil, a depender do tipo, tamanho e barulho.  Após dois anos sem a festa, o sentimento é de otimismo já que as vendas estão a todo vapor. “Já está grande a procura. Este ano estamos com uma perspectiva boa devido a volta dos arraiais. Acreditamos que o lucro deve dobrar em relação a 2019”. 

De acordo com o empresário, os preços dos itens quase não sofreram reajustes, o que tem ajudado a manter as vendas. “É difícil de reajustar os produtos do nosso segmento por ser considerado supérfluo,  então se a pessoa achou caro simplesmente não compra por não ser útil”. 

Para quem quer festejar, opções não faltam. São vários tipos divididos por classe. Traques (os famosos estalinhos), estrelinhas, candelas e abelhinhas, indicados para as crianças fazem parte da classe A e B, os que apresentam maior procura.  “Hoje trabalhamos também com entrega via aplicativo. Na loja temos uma grande variedade de produtos,  só na linha juvenil, classe B temos mais de 30 tipos de fogos, classe C, somente para os adultos. Só não vendemos na loja os fogos de classe D controlados porque esses só podem ser manuseados por profissionais”, explicou Emivaldo. 

Vale lembrar que a venda de fogos para crianças é proibida. É necessário ter cuidado na hora de usar os artefatos juninos. A Assobrapi (Associação Brasileira de Pirotecnia), lançou uma cartilha de segurança alertando sobre todos esses cuidados. E ainda ressalta que as pessoas procurem por lojas  legalizadas para adquirir os produtos.

O proprietário da Foguetaria São Marcos, espera vender 20% a mais que no mesmo período de 2019. Mas acredita que o movimento maior deve ser no fim de semana, com a largada dos festejos de Santo Antônio. “Época de fogueira dá sempre uma aquecida. Tem muitas festas acontecendo, mas a procura ainda está baixa”. Sobre a percepção do comportamento do cliente após esses dois anos de pausa dos festejos, ele acredita que há um entusiasmo. “São festas em diversos ambientes, além dos tradicionais arraiais e festivais de danças, ainda tem os festejos como escolas e festas privadas”. 

Para não deixar a festa popular passar em branco, a auxiliar de cozinha Martinelli Carvalho, já comprou todos os itens que compõem o arraial e afirma que os fogos de artifício estão garantidos. “Comprei enfeites para decoração, roupas a caráter e os fogos que  não podem faltar pois trazem ainda mais diversão para a festa”, contou ela. 

O consultor de vendas Diogo Oliveira, tem o costume de comprar para os sobrinhos que gostam de brincar nesta época do ano. “Compro estalinhos e estrelinhas, mas todos orientados por um adulto e sempre dando toda atenção. Este ano, vamos organizar um arraial na rua de casa, evento da nossa igreja, adquirimos vários produtos para celebrar. O importante é ter cautela e saber usar de forma consciebte”, disse ele. 

Cuidados

É importante salientar que soltar fogos de artifícios, balões ou fazer fogueiras fazem parte dos festejos, mas é preciso ter cuidado com acidentes por se tratar de material inflamável. Conforme alerta o CBMAM (Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas), em tempos de comemorações é preciso redobrar os cuidados com vendas , manuseio e utilização segura dos fogos de artifício. Além dos locais corretos para utilizar fogueiras, que sempre devem ser acesas distante de locais que podem propagar as chamas e causar incêndios.

Sobre os fogos o correto é colocar no chão acender e afastar-se do explosivo. Pessoas sem preparo não devem utilizar pois trazem risco a integridade física  e audição. Segundo o Corpo de Bombeiros, acidentes causados por esses produtos podem causar lesões graves, amputações, queimaduras, entre outros. Comprar produtos de forma ilegal também é proibido. O importante é saber se a loja é credenciada para a venda de fogos. Geralmente as lojas licenciadas ficam em locais de fácil visualização e possuem certificado, além desses cuidados o consumidor deve observar a validade do produto  e se as informações estão legíveis com o tipo de utilização e os cuidados que devem ser tomados. 

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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