Pesquisar
Close this search box.

Famílias do município de Humaitá são favorecidas por projetos do Incra

O Incra-SR15 (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária-Superintendência Regional do Amazonas), criou quatro PAEs (Projetos Agroextrativistas) em glebas da União próximo à cidade de Humaitá às margens do rio Madeira.
Estão inscritas para a instalação 276 famílias, mas há 680 unidades agrícolas familiares a serem dadas destinação. A portaria, que oficializa a criação, foi publicada no dia 21 de setembro na seção 1 do DOU (“Diário Oficial “da União).
Na gleba Miriti, com total de 182.700 hectares, foram criados dois PAEs. O projeto Urupiara, com 40.860 hectares, de acordo com a demanda apresentada pela Asdeprucre (Associação dos Produtores de Cristo Rei), com capacidade para 200 famílias e 115 inscritas.
O Santa Fé, com 4.770 hectares e capacidade para 40 famílias e 25 inscritas.
Os dois projetos estão situados às margens do rio Madeira, tendo, por este, o principal meio de acesso. A produção das famílias moradoras do local é baseada no extrativismo vegetal de sorva (fruta adocicada da região), castanha e látex dos seringais, além, da agricultura de subsistência de arroz, feijão, milho e mandioca. A pesca também é realizada para suprir as necessidades da família sendo constatada a insuficiência desta atividade para geração de rendas pela baixa produtividade averiguada pelos técnicos do Incra.
À beira da av. Transamazônica, também no município de Humaitá, fica instalado o PAE Floresta do Ipixuna com capacidade para 140 unidades agrícolas familiares e 40 famílias já inscritas. A atividade econômica principal da comunidade é a extração de látex das seringueiras, açaí, plantio de mandioca para fabricação de farinha e agricultura para fins de subsistência. O projeto tem 29.581 hectares e tem acesso fluvial pelo rio Madeira.
O total de 192.937 hectares dos imóveis São Raimundo, Virgem e Rio Madeira foram destinados para fins de reforma agrária na criação do PAE São Joaquim, após a indicação de demanda da Comunidade São Francisco. A comunidade sustenta-se através do extrativismo da castanha e agricultura de subsistência. Para a apreciação do órgão pelo Sistema de Informações de Projetos da Reforma Agrária, de acordo com os critérios estabelecidos em lei, estão inscritas 96 famílias, no entanto, o projeto tem capacidade para 300 famílias de acordo com laudo agronômico realizado por peritos do Incra.
As famílias assentadas poderão receber crédito apoio à instalação (R$ 2.400 para compra de alimentos e insumos), crédito habitação (R$ 7.000 para a construção de uma casa), além de recebem orientação por meio do programa de Ates (Assistência Técnica Social e Ambiental).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
Compartilhe:​

Qual sua opinião? Deixe seu comentário

Notícias Recentes

Pesquisar