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Exportações crescem 71,70%

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O efeito “final de ano” dinamizou a balança comercial do Amazonas em outubro. De acordo com os dados divulgados pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), as exportações do Estado somaram US$ 118,82 milhões, 49,44% a mais em relação a outubro do ano passado. Frente ao mês anterior, o acréscimo foi de 71,70%.
Já os gastos com importações no período forma de US$ 1,22 bilhão, cifra 15,94% superior a outubro de 2011. Apenas na comparação com setembro, as importações registraram leve queda de 6,15%.
Para o consultor empresarial e presidente do Corecon-AM (Conselho Regional de Economia do Amazonas), Ailson Rezende, o incremento das exportações se deve ao abastecimento de mercados como Argentina, Venezuela e Colômbia, que preparam os estoques das lojas para o Natal.
Conforme os dados, em outubro, o Amazonas exportou o equivalente a US$ 28,39 milhões em produtos acabados para a Venezuela, US$ 26,95 milhões para a Argentina e US$ 17,44 milhões para a Colômbia.
Os principais produtos exportados foram o concentrado para elaboração de bebidas (US$ 36,78 milhões), os terminais para aparelhos celulares (US$ 16,99 milhões) e as motocicletas de baixa cilindrada (US$ 16,86 milhões).
“Já as importações cresceram porque são compostas, sobretudo, de insumos para a nossa produção, ou seja, para abastecer o nosso próprio estoque de natal”, explicou o economista.
As principais aquisições foram de partes para rádio e TV (componentes para aparelhos eletroeletrônicos) com US$ 294,37 milhões, acessórios para telefonia (US$ 46,62 milhões) e microprocessadores (US$ 44,01 milhões).
A maior parte desses insumos foram adquiridos na China (US$ 553,40 milhões), na Coréia do Sul (US$ 170,54 milhões), no Japão (US$ 102,12 milhões) e Estados Unidos (US$91,33 milhões).

Gangorra

Apesar de concordar que outubro tenha sido um mês favorável para o Amazonas, o economista e vice-presidente da Fecomercio-AM (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas), Aderson Frota, diz que tanto o estado quanto resto do país ainda está em uma ‘gangorra econômica’.
“Apesar de todos os esforços do governo federal para conter os juros e incentivar o consumo, o país não conseguiu decolar e a inadimplência cresceu 5% no país após meses de queda consecutiva. Isso significa que ainda não estamos consistentes, e que o resultado dos esforços só devem ser sentidos no próximo ano”, avaliou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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