Jogos empresariais
Desde os primórdios da humanidade o jogo acompanha o homem. Quando o homem ainda não sabia falar, fazia uso do jogo dos gestos e dos sons para se comunicar. Ao descobrir a fala, teve início o jogo de palavras – talvez tenha sido este o primeiro jogo consciente. Maria Rita Gramigna apresenta em “Jogos de Empresa” – 2ª edição, editora Pearson novos jogos utilizados nas empresas modernas. A autora coloca às mãos do leitor detalhes dos jogos de maneira facilitada para compreensão que qualquer pessoa.
Primeiramente, a autora faz uma definição do jogo. Como é essa definição? Para compreender o conceito de jogo, antes de tudo é preciso utilizar a imaginação, ou seja, entender que o jogo é uma atividade espontânea, realizada por mais de uma pessoa, regida por regras que determinam quem vencerá. Estas regras incluem o tempo de duração, o que é permitido e proibido, valores das jogadas e indicadores sobre como terminar a partida.
No entanto, a autora destaca primordialmente o jogo de empresa. A estrutura do jogo de empresa é a mesma do jogo simulado (no caso uma partida de futebol), porém, ele retrata situações específicas da área empresarial. Por exemplo, se um grupo necessita melhorar sua técnicas de planejamento, há uma necessidade de ser aplicada uma atividade em que os jogadores tenham por tarefas: comprovar a matéria-prima, levando em consideração os recursos financeiros disponíveis e as possibilidades de lucro. Em segundo lugar, planejar e organizar o processo produtivo. Outro detalhe é produzir o modelo solicitado, acompanhar a produção, verificar critérios de qualidade exigidos pelos clientes, avaliar resultados parciais e finais e submeter a produção à apreciação do cliente.
Dentro das empresas, o processo do jogo se dá pelo planejamento e estabelecimento de metas, negociação, aplicação dos princípios da comunicação efetiva, análise crítica e organização, liderança de grupo, administração do tempo e recursos, estabelecimento de métodos de trabalho, montagem de estratégias para tomada de decisões, organização de processos de produção, montagem de esquemas de venda e marketing, administração das finanças e empreendedorismo de idéias, projetos e planos. Portanto, os jogos diferem um do outro e funcionam de acordo com o modelo de cada empresa.
Livro: Jogos de Empresa
Autora: Maria Rita Gramigna
Editora: Pearson
Páginas: 180 – 2ª Edição
Medicina e religião
O professor João Bosco Botelho em seu livro “Medicina e Religião” repensa a Medicina com um texto fora da ortodoxia acadêmica, fazendo relações com os seus pressupostos teóricos com sua prática, em torno da saúde e da doença, e , principalmente, com os múltiplos conceitos e limites do ato de curar.
“Medicina e Religião” chega ao mercado em sua segunda edição, editado pela Valer traz no primeiro capítulo o evolucionismo e as memórias genéticas, arqueologia do conflito de competência da medicina com a religião. Nas 523 páginas, João Bosco mostra os conceitos da medicina mundial com temas sobre a colonização e a doença, doença na bíblia, caridade cristã, santas casas e ritos terapêuticos messiânicos. Botelho apresenta acima de tudo aos leitores suas experiências profissionais em populações ribeirinhas no município de Coari e no bairro Novo Paraíso, em Manaus. Sua experiência é colocada em evidência em três momentos. Primeiro a empírica processada como fruto da milenar relação dos homens e das mulheres com a natureza que o cercam, em especial os saberes empíricos em torno do uso dos vegetais e minerais, mudanças nos corpos com o passar dos anos vividos, observação dos movimentos dos astros, a importância do sol e das chuvas na sobrevivência de todos e a impressionante vontade coletiva para empurrar os limites da vida. Historicamente, tem sido utilizada por todos, sejam poderosos ou excluídos.
No segundo momento, a divina, permeado pela vontade de rejeitar a morte e as buscas de soluções para impedir o avanço das doença
