Pesquisar
Close this search box.

Equipamento para proteção da coluna pode reduzir em até 70% afastamentos no trabalho 

Rita Ferreira

Instagram: @ritaf20  Twitter: @JCommercio

A grande quantidade de licenças médicas ocasionadas por problemas na coluna e na região lombar dos trabalhadores é uma realidade do mercado de trabalho em todo país. Em 2021, o Ministério do Trabalho apontou que as dores nas costas foram a segunda maior causa de afastamentos no trabalho, perdendo somente para a Covid-19. 

Esse alto número de afastamentos causados especificamente por dores nas costas tem levado as empresas a buscar medidas para proteger a coluna dos profissionais. Em Manaus, fábricas do Polo Industrial estão investindo no exoskeleton para melhorar o desempenho do trabalhador e prevenir lesões. 

O equipamento pesa apenas 930 gramas, é fabricado em tecido e é regulável para atender aos mais diversos tipos de atividades. Um produto aparentemente simples, mas que garante reduzir em até 60% o risco de lesão na região lombar. Um estudo da  Universidade Vanderbilt (EUA) mostrou que este tipo de equipamento reduz em até 70% os danos cumulativos

“O equipamento possui faixas elásticas desenvolvidas especialmente para as atividades, quando o operador faz o movimento de flexão da coluna ou flexão dos joelhos para pegar um objeto pesado à sua frente, estas faixas elásticas são ativadas gerando uma energia que será utilizada para trazer o operador novamente para a posição inicial, com menor esforço das pernas ou da lombar”, explicou o empresário Sandro Breval. 

Custo Benefício

Se de um lado a temida dor nas costas virou um problema para as corporações, de outro virou uma oportunidade lucrativa de negócio para Breval, representante da Exy Company, única fabricante de exoskeleton no Brasil. Cada equipamento custa a partir de R$ 3.990.

Breval ressalta que os benefícios serão sentidos não somente na diminuição de licenças médicas causadas por LER (Lesão de Esforço Repetitivo), mas também no aumento da produtividade dos funcionários. “Estima-se que a cada 4 ou 5 equipamentos inseridos em uma operação logística, uma pessoa possa ser reduzida na equipe devido ao aumento de produtividade gerada pelo equipamento, obviamente pode variar dependendo da atividade, frequência e pesos manipulados”, disse.

A Exy introduziu o exoskeleton recentemente no mercado brasileiro, mas já conta com uma carta de clientes de peso, com as empresas Cargill, Petrobras e Cia Brasileira de Alumínio. Dentre as empresas que já estão utilizando o equipamento no Amazonas, destaca-se a Moto Honda, maior fabricante de motocicletas do Polo.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
Compartilhe:​

Qual sua opinião? Deixe seu comentário

Notícias Recentes

Pesquisar