Diferente das eleições anteriores, os eleitores amazonenses não terão acesso ao transporte público gratuito durante o pleito suplementar que definirá o novo governador do Amazonas. Isso porque a Prefeitura do Amazonas segundo informações do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), não repassou para as empresas de transporte coletivo o valor de R$ 6,5 milhões referente a eleição de 2014.
Por conta da falta de pagamento, o TRE-AM definiu nesta segunda-feira, 17, que não haverá gratuidade dos ônibus na eleição suplementar para o Governo do Amazonas, no próximo 6 de agosto.
De acordo com o diretor-geral do TRE-AM, Messias Andrade, também existe uma outra justificativa, é que com o rezoneamento e o cadastramento biométrico, agora os eleitores votam em sessões próximos de casa. Além disso, o índice de abstenção ficou em 5%, tornado assim o Amazonas o estado brasileiro com o menor índice de eleitores que deixaram de ir às urnas.
“Essa queda na abstenção se deve ao serviço de rezoneamento que nós fizemos. Hoje o eleitor vota próxima a sua casa, então a gente entende que o transporte coletivo não fará diferença. A gente já vinha pensando em não fazer mais isso, baseado no que já ocorre em outras capitais”, explicou Andrade.
O TRE-AM explicou que erroneamente, o Sindicato das Empresa de Transportes Coletivos (Sinetram) mandou a cobrança dos R$ 6,5 milhões, mas o órgão informou que quem paga a conta pelo transporte nos dias do pleito é a Prefeitura.