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Efeitos da crise serão absorvidos até final do ano

Mais uma vez, ele repetiu que, em caso de desaceleração da economia mundial, o Brasil será pouco afetado. “Eu não prevejo isso (turbulências em 2008). Muito pelo contrário. Eu acredito que essa turbulência internacional está sob controle. Não vou dizer que ela acabou. Estamos em processo de assimilação dos problemas dessa turbulência, mas acho que o pior já passou”, afirmou o ministro ao lembrar que algumas instituições que lidavam com os créditos de alto risco (“suprime”) apresentaram perdas em seus balanços. Para o ministro, os bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa agiram de forma eficiente para conter os efeitos negativos da turbulência dos mercados e que, no Brasil, a repercussão foi quase nula. “É só vermos nosso ativos. Ver a Bolsa de Valores. Acho que em 2008 não teremos nenhuma conseqüência maior dessa turbulência, que será será assimilada ainda em 2007”. Mantega afirmou ainda que a redução do saldo comercial neste ano não é preocupante e que essa redução decorre do crescimento maior da economia -que acarreta um maior volume de importações. “A economia está atendendo a demanda interna com importações. É salutar porque você diminui a pressão sobre o real à medida que você reduz o saldo. Essa diminuição significa ir de US$ 46 bilhões para US$ 40 bilhões. É natural esse movimento de adequação de um crescimento maior da economia”, afirmou. Para o ministro, as exportações têm tido um comportamento melhor do que o esperado -crescimento de 15,5% nos nove primeiros meses do ano- e que o saldo comercial só tem caído por conta do aumento das importações em um ritmo maior (28,3%). “Não há perda de fôlego porque as exportações continuam crescendo. Mantega informou ainda que o Brasil tem um superávit comercial (saldo positivo entre exportações e importações) em relação ao volume de comércio do país maior do que o registrado pela China. No ano passado, o saldo comercial brasileiro foi de US$ 46,457 bilhões. O saldo comercial do Brasil até julho foi de US$ 23,942 bilhões, o equivalente a 15,9% da corrente de comércio, que é a soma das exportações e das importações, foi de US$ 150,724 bilhões. No mesmo período, a China apresentou um superávit de US$ 136,8 bilhões, 11,7% da corrente de comércio chinesa (US$ 1,170 trilhão). A queda da previsão oficial de saldo comercial em 2007 não preocupa o ministro Guido Mantega. Segundo ele, a nova projeção anunciada pelo Ministério do Desenvolvimento na segunda era esperada e pode ser positiva por ajudar a desvalorizar o real. “Não é que vamos eliminar o saldo. É que talvez não precisamos de um saldo tão elevado. Pela projeção, o ano deve terminar com superávit de US$ 40 bilhões, contra US$ 45 bilhões anteriormente. De janeiro a setembro, o saldo comercial somou US$ 30,95 bilhões, 9,5% a menos que em igual período de 2006. “Não há perda de fôlego nas exportações, e as importações já estavam crescendo. Ele disse que o superávit do Brasil é, proporcionalmente ao comércio exterior, maior que o da China.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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