O Mapa Estratégico do Comércio Brasileiro, desenvolvido pela Fecomércio RJ, em parceria com a FGV, aponta que o segmento de eletrodomésticos responde por 15% de todas as vendas via Internet realizadas no Brasil em 2012 e que, no ano passado, atingiram o patamar de R$ 28 bilhões, ante os apenas R$ 8,2 milhões registrados em 2008.
O segundo nicho participação é o de informática, com 12%, seguido pelos Eletrônicos, com 8% das vendas online. Já os segmentos de Saúde & Beleza e Moda & Acessórios respondem, cada um, por 7% dos negócios, enquanto outros 51% das vendas por Internet se distribuem por demais segmentos, como bebidas, construção, papelaria, livros etc.
O Mapa Estratégico do Comércio é um dos mais completos estudos já realizados sobre o setor no país. Ele traz um diagnóstico minucioso sobre o desempenho do comércio nos últimos 10 anos, apontando as diretrizes e ações para o seu aperfeiçoamento no período 2014 – 2020.
O estudo assinala que embora tenha crescido em 115% a penetração da Internet no país, na comparação com 2003, o índice das pessoas com acesso ainda representa apenas 56% da população. Com isto, pontua o documento, pode-se esperar uma participação ainda maior das vendas online nas receitas totais do comércio que, em 2011, atingiram o patamar de R$ 2,5 trilhões, incluindo-se os negócios eletrônicos e os realizados nas lojas.
De acordo com Orlando Diniz, presidente da Fecomércio RJ, além de dominar cada vez mais a Internet como canal de oferta dos estoques e de contato direto com o cliente, o varejo nacional está avançando no uso de várias tecnologias, como o atendimento ao cliente com o apoio de terminais móveis, ligados ao estoque ou ao caixa, e a aceitação de pagamentos por meio de celulares. “O Comércio brasileiro está empregando cada vez mais a gestão automatizada, através de tecnologias voltadas para o conhecimento do cliente e para o cruzamento de dados de consumo em suas estratégias de negócio”, prossegue Orlando Diniz.
O Mapa Estratégico do Comércio revelou que o comércio brasileiro tornou-se o setor que mais emprega, mais recolhe impostos, mais distribui renda e também o de maior participação no PIB.
O setor representa 37,9% do PIB brasileiro e cresceu a taxas anuais de 4,5% (ante a média de 3,6% do PIB) ao longo dos últimos 10 anos. “Fica demonstrado que o Comércio é, de fato, a nova locomotiva da economia brasileira”, assinalou o presidente da Fecomércio RJ, Orlando Diniz.
Na avaliação de Orlando Diniz, ao lado de informações altamente positivas sobre o impacto do comércio na sociedade – como a geração de 21,6 milhões de empregos formais, o Comércio ainda precisa resolver alguns gargalos históricos, como o excesso de burocracia e a falta de estrutura logística. “Não podemos nos conformar com o fato de que aqui se demore 119 dias para abrir uma empresa, 469 dias para se obter um alvará de funcionamento e 39 dias para se registrar uma propriedade”, comenta o dirigente da Fecomércio RJ.
E-Commerce atingiu R$ 28 bilhões no Brasil
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
Compartilhe:
Qual sua opinião? Deixe seu comentário
Notícias Recentes
Morre o cantor Anderson Leonardo, do grupo Molejo
26 de abril de 2024
Manauara Shopping lança promoção com maior prêmio de sua história
26 de abril de 2024
Incêndio mata 10 pessoas em pousada de Porto Alegre
26 de abril de 2024
Evento destaca o turismo espanhol e busca incentivar o intercâmbio
25 de abril de 2024
Editora Valer lança mais um livro sobre as serigueiras e os seringais
25 de abril de 2024