O Banco Central interferiu no mercado de câmbio com um leilão de US$ 3,4 bilhões, num dia em que os preços da moeda americana quase cederam abaixo do patamar de R$ 2,10, a menor cotação desde outubro de 2008.
No final do expediente de ontem, as corretoras de câmbio trocaram a moeda americana por R$ 2,148, em um acréscimo de 0,84% sobre a cotação de ontem. Na praça paulista, o dólar turismo foi negociado por R$ 2,280, em um avanço de 0,88%.
“O BC não quis que o dólar caísse abaixo de R$ 2,10, porque isso já começa a causar problemas para a balança comercial”, avalia Paulo Prestes, da mesa de operações da corretora gaúcha Exim.
Pela manhã, os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 2,15 e R$ 2,10, quando às 11h01 (horário de Brasília). Ao contrário dos demais leilões de câmbio já realizados pelo Banco Central, com o objetivo de irrigar o setor de financiamento de comércio exterior, o mercado não foi notificado com antecedência na véspera.
Os agentes financeiros aceitaram a oferta integral de 67 mil contratos de curto prazo (vencimento em 1º de junho) feita pela autoridade monetária. Desta vez, tratam-se de contratos de “swap” cambial reverso, que usualmente pressiona a cotação da moeda americana.
Dólar sobe 0,84% após leilão do Banco Central
Redação
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