O dólar comercial foi negociado a R$ 1,747 para venda, em alta de 0,74%, nas últimas operações da sexta-feira.
Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 1,860 (venda), com avanço de 0,54%.
Profissionais de corretoras apontaram que o volume de negócios foi bastante reduzido durante o dia, intervalo de um feriado nacional e o final de semana, o que fez vários grandes clientes do mercado de câmbio operaram em esquema de plantão. Logo nos primeiros negócios, a taxa de câmbio foi pressionada, num reflexo do nervosismo dos investidores com dados negativos da economia americana.
Perdas bilionárias de conglomerados financeiros nos Estados Unidos e na Europa também contribuíram para deixar o investidor mais sensível ao risco, o que sempre agrega instabilidade aos negócios com a moeda americana.
O BC entrou no mercado de câmbio por volta das 15h e adquiriu dólares a R$ 1,7439 (taxa de corte). A autoridade monetária retomou a prática de intervenções diárias desde o dia 8 de outubro. Desde essa data, a taxa de câmbio recuou de R$ 1,818 para R$ 1,734 (fechamento de quarta-feira).
O mercado futuro de juros, que baliza as tesourarias dos bancos, ajustou para cima as taxas projetadas para 2008 e 2009 e 2010. Entre os contratos mais negociados, a taxa projetada para abril de 2008 passou de 11,18% para 11,19%; no contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada subiu de 11,49% para 11,50%; no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada avançou de 11,86% para 11,88%.
Preço do petróleo
O preço do barril do petróleo voltou a romper a casa dos US$ 95 (referência de Nova Iorque) nos negócios, com investidores temerosos com a falta de indícios de que Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) deve aumentar a produção da commodity. Também contribuiu para o nervosismo do mercado o quadro geopolítico no Oriente Médio.