O mercado de câmbio brasileiro teve o seu terceiro dia de queda somente neste mês. Os últimos números da economia americana contribuíram para a recuperação das commodities (matérias-primas) e das Bolsas de Valores, reduzindo a aversão ao risco dos agentes financeiros.
Na semana, a taxa de câmbio brasileira acumula desvalorização de 1,11%. Em 30 dias, de 5,5%.
O dólar comercial foi vendido por R$ 1,787, em um recuo de 0,27%, nas últimas operações da sexta-feira.
Os preços da moeda norte-americana oscilaram entre R$ 1,791 e R$ 1,777.
Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,890, em um recuo de 0,52%.
A perda de postos de trabalho (36 mil) nos Estados Unidos foi bem menor do que o previsto por muitos economistas (em torno de 50 mil).
Esses números deram um momento de alívio num mercado que ainda monitora de perto a situação da Grécia, país às voltas com uma série crise financeira, que ameaça a estabilidade da zona do euro (conjunto de países que adotam essa moeda).
A taxa de câmbio encerrou o quinto dia abaixo de R$ 1,80. Embora uma parcela do mercado já preveja as cotações da moeda americana próximo de R$ 1,75 no curto prazo, outros corretores ainda temem as complicações do cenário internacional.
“Acho que ainda cedo para dizer que o dólar está rodando em novo patamar. Se você lembrar bem, no final do ano passado a taxa estava em torno de R$ 1,70 e alguns já diziam que iria ficar abaixo desse nível no início de 2010, que teve um início positivo. Não foi o que aconteceu e nós quase vimos o dólar comervcial chegar à marca de R$ 1,90”, recorda Glauber Romano, profissional da mesa de operações da corretora Intercam.
Dólar comercial fecha vendido a R$ 1,78 com decréscimo de 0,27%
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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