Hoje a articulista Paula Pedrosa está em festa. Sua coluna Gestão & Carreira, no Jornal do Commercio, completa dez anos. Sua comemoração é dupla porque nesse tempo todo ela deu continuidade à coluna iniciada pelo pai, Paulo Pedrosa.
“Comecei a escrever para o JC logo após a morte de meu pai. Como foi algo muito rápido e inesperado, principalmente pela sua triste perda, fui pega de surpresa tanto com relação à sucessão da coluna, quanto com relação à sucessão nos negócios”, disse.
“Mas ele me preparou para isso desde muito cedo. Tive a grandiosa oportunidade de aprender com o primeiro headhunter da Região Norte, não só questões de carreira como também princípios e valores que carrego comigo até hoje. Na oportunidade do primeiro artigo que escrevi, falei justamente sobre aquele momento que eu mesma estava vivendo: sucessão”, lembrou.
Headhunter é um profissional especializado e com as melhores práticas, em achar os profissionais certos e colocar nas empresas certas. É um trabalho especializado de buscas no mercado por um perfil, e geralmente trabalha-se vagas mais específicas. Faz-se buscas proativas no mercado, a fim de encontrar este profissional, e este não precisa necessariamente estar em busca de um emprego. Hoje, também se utiliza o termo jobhunter, que faz o inverso: assessora um profissional em busca de uma vaga específica a encontrar esta vaga, além de o preparar para o mercado de trabalho.
“A primeira vez que ouvi falar o termo headhunter foi através do meu pai. Há 17 anos iniciamos, em Manaus, um recrutamento especializado e programas de recolocação, quando o termo headhunter começou a ser utilizado”, contou.
Importância do RH
“É uma grande honra escrever para o Jornal do Commercio, um jornal com grande penetração no Polo Industrial de Manaus e empresas em geral, com um público que está de fato ligado às tendências de mercado e às consequências que o mesmo pode trazer para nossas vidas”, afirmou.
“Sinto-me honrada em estar há dez anos como parte desse time, contribuindo com questões ligadas ao mundo corporativo, mercado, tendências mercadológicas, etiqueta empresarial, emprego e renda, e sobretudo, como ser um profissional cada vez melhor e bem avaliado pelo mercado”, completou.
“Dedico-me algumas horas toda semana para escrever para os leitores assuntos de maior interesse. Para mim fica fácil fazer essa ‘pesquisa’, pois converso diariamente com gestores e empresas, dessa forma consigo ouvir os dois lados e, assim, saber o que procuram nos profissionais e nas empresas. Com isso, tento trazer um conteúdo riquíssimo e colaborar ainda mais com os profissionais da nossa região”, explicou.
Para Paula, a cada dia que passa, as pessoas se tornam ainda mais importantes para as empresas. Sem as pessoas certas, as empresas não entregam e performam para o mercado de acordo com o esperado. Nos tempos atuais, o capital intelectual e as habilidades comportamentais têm sido os grandes diferenciais para ocupar as posições almejadas. “É onde o headhunter entra, ele acha as pessoas para ocupar estes lugares específicos, lugares que trazem grande lucratividade para uma empresa, mas que, com a pessoa errada, podem trazer grande prejuízo. A assertividade num processo seletivo aumenta quando se tem um headhunter por trás desse processo”, detalhou.
Atualmente, o RH ou GP, trabalha de forma a ter e reter os melhores talentos nas companhias através de diversas práticas e ferramentas, não somente pensando na empresa, mas também na melhoria das pessoas/profissionais. Afinal de contas, quem faz a empresa são os profissionais que nela trabalham.
“Já passamos por uma revolução industrial e tantos outros movimentos no trabalho. Estamos hoje na indústria 4.0 e ouso dizer que nunca na história, as pessoas foram tão importantes para as companhias, e nunca as companhias investiram tanto em seu time.
Hoje, tenho a grandiosa missão de apoiar estes RHs e GPs a tornar seu time de profissionais cada vez melhores através da Paula Pedrosa Headhunter & HR Solutions (www.paulapedrosa.com.br)”, informou.
Inglês fluente
Nesses dez últimos anos, Paula viu Manaus evoluir muito no quesito profissionais. “Há 17 anos, tínhamos muitos cargos que prospectávamos de fora. Ainda hoje trazemos alguns, mas, essa situação mudou bastante por conta da melhoria dos profissionais da nossa terra. Cada vez mais estão se especializando e procurando estar atualizados. Posso dizer que Manaus hoje, dez anos depois, está bem servida em várias áreas. Uma carência que, infelizmente ainda temos, é de profissionais que falem o inglês fluente. Qualquer que seja a área, se você falar inglês fluente, suas possibilidades de oportunidades e com melhores salários aumentam significativamente. Temos um Polo Industrial enorme e cheio de multinacionais. Hoje, o inglês é um grande diferencial para os profissionais em nossa região. Vale a pena investir nisso”, ensinou.
“Tem uma frase que meu pai costumava falar e que, serve para tudo em nossa vida: Faça o certo corretamente. Isso significa fazer o seu melhor em tudo o que se pode fazer. Significa não ser razoável, não ser apenas bom, não ser mediano e não ser medíocre. Significa fazer o diferencial e ser o diferencial na comunidade em que se está inserido”, finalizou.
