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Despesas com prestadores de serviços médicos sobem 15,4%

Os custos médico-hospitalares aumentaram 15,4% em 2012. O resultado, medido pelo índice de VCMH/IESS (Variação de Custos Médico-Hospitalares do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), manteve-se acima da variação registrada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) no mesmo período, que foi de 5,4%.
O VCMH/IESS mede a variação da despesa per capita que as operadoras têm com consultas, exames, terapias e internações de beneficiários em planos individuais de saúde. Os dados referentes a dezembro de 2012 são os mais recentes disponíveis. Isso porque o VCMH considera as despesas pagas pelos procedimentos realizados no período de análise e foram quitadas até três meses depois.
Segundo o superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, historicamente, o VCMH/IESS é sempre superior à variação do IPCA, tanto no Brasil quanto em países como Estados Unidos ou nos membros da União Europeia. “O que chama atenção, neste momento, é a diferença de 10 pontos porcentuais, maior do que a média histórica”, observa. “Além disso, apesar de se manter em um patamar bastante elevado, o VCMH registrou um pequeno recuo em relação ao resultado de junho de 2012, quando o índice apontava alta de 16,4%”, completa Carneiro.
O VCMH/IESS analisa, também, o aumento dos custos de quatro grandes grupos de procedimentos: consulta, exames, terapia e internação. O último grupo é responsável por 62% dos custos do setor. Exames, consultas e terapias respondem por 16%, 9% e 5%, respectivamente.
No geral, os beneficiários de planos de saúde acompanhados pelo VCMH/IESS são mais idosos do que a população como um todo. A amostra indica que 23,9% dos beneficiários têm mais de 59 anos, enquanto na população brasileira esse percentual é de 10,8% (Censo 2010).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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