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Crise afeta movimento de carga

O crescimento da movimentação de cargas nos Portos brasileiros desacelerou em 2012, com aumento de 2,03% em relação a 2011, informou ontem a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). De 2010 para 2011, o crescimento havia sido de 6,25%.
O gerente de estudos portuários da Antaq, Fernando Serra, atribuiu a desaceleração à expansão tímida da economia global. “O comércio mundial cresceu apenas 2,5% e nós estamos suscetíveis às variações de commodities”, disse, lembrando da participação importante das commodities na pauta de exportação brasileira. “Só não crescemos menos porque o milho foi uma grata surpresa”, completou. A movimentação de milho, que foi de 10 milhões de toneladas em 2011, subiu para 23 milhões de toneladas em 2012.
Os Portos privados movimentaram aproximadamente 587,5 milhões de toneladas em 2012 e cerca de 576,5 milhões de toneladas em 2011. Os Portos públicos foram responsáveis por 316,1 milhões de toneladas no ano passado frente a 309 milhões de toneladas no ano anterior. Atualmente, segundo a Antaq, 65% da movimentação acontece em terminais privados e 35% em Portos organizados.
Apesar de o crescimento geral ter sido em torno de 2%, alguns Portos se destacaram. Dos Portos organizados, Itaqui, no Maranhão (12,87%); Paranaguá, no Paraná (8,07%); e Santos, em São Paulo (5,51%), apresentaram os maiores porcentuais de expansão. Em relação aos privados, foram os terminais fluminenses Almirante Tamandaré (16,67%) e MBR (5,51%); além do terminal Madre de Deus, na Bahia (4,64%).
Entre o Brasil e outros países, apenas 4% do transporte de carga é feito por embarcações brasileiras, com os outros 96% abocanhados por estrangeiras.

Navegação interior

A capacidade de carga na navegação interior aumentou 22,4% no ano passado. A frota para esse tipo de navegação é composta por 79% de embarcações longitudinal de carga, 16% de transporte de travessia e 5% de transporte longitudinal de passageiros e misto (passageiros e carga). De acordo com a Antaq, existem 1.864 embarcações autorizadas pela agência para prestar serviços de transporte na navegação interior.
Nesse segmento , o granel sólido é o tipo de carga mais comum, representando 70% da quantidade total transportada. O milho se destacou também na movimentação em vias interiores: teve crescimento de 41,9% no ano passado em relação a 2011.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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