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Convencer

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Os tempos são outros … para todos, notadamente para os gestores da Nação de quem esperamos muito e não palavras. Afinal, bater na tecla da necessidade da modernização de nosso parque industrial sem que ocorra a dinamização da economia continuará sendo mera utopia. Temos hoje juros baixos e inflação sob controle, condições inexoráveis para o início do crescimento fulcrado na expansão dos negócios, aspecto que terá como resultado a diminuição do desemprego. Outras medidas são prioridades. É de clareza solar a necessidade da diminuição das incertezas em relação às reformas e aos demais ajustes, sem se falar no conserto do Orçamento. Tanto isto é verdade, que os “membros do Copom destacaram a importância de iniciativas para elevar a produtividade, proporcionando ganhos de eficiência…”

Por outro lado, não se pode esquecer do binômio: educação/tecnologia como causa geradora de qualquer desenvolvimento ou modernização da economia. Com a chegada de Roberto Campos Neto que se juntará à equipe de Paulo Guedes espera-se que haja crescimento na eficiência das reformas e objetividade em seus conteúdos. Nos dias de hoje onde o empresário vê no dia seguinte uma nova realidade, a ansiedade consome seu tempo e o mercado não perdoa. Por isso, deverão as novas medidas justificar a necessidade do crescimento, convencendo a todos em maior  proporção acerca dos benefícios da reforma da previdência, sem a qual os mercados não reagirão de forma positiva. Forte nesta postura, urge que se atente que a redução de impostos, a desburocratização, a segurança jurídica são aspectos preocupantes e que o governo federal não pode fazer “vistas grossas”, sob pena de obter tão somente uma vitória de Pirro. Assim, elevar o potencial de crescimento, recolocando a Nação entre os emergentes mais dinâmicos, será um ônus impostergável como meio de se restabelecer a crença do investidor.

Acelerar o crescimento do PIB, impulsonando os investimentos como fonte geradora da dinamização dos mercados regionais com certeza serão aspectos que ensejarão firmes expectativas de um futuro mais promissor. Neste sentido fora a recente manifestação do presidente do CITY BANK. Se em 2018 andamos de muleta, esperamos que em 2019 venha a Nação a andar de fusca, para em 2020… Que assim seja!!!

*Alfredo Andrade é ex-Conselheiro Federal da OAB/AM nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009   

Alfredo Andrade

é escritor e advogado, autor do livro Página Virada - Uma leitura crítica sobre o fim da era PT
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