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Coca-Cola é afetada pela crise e vê o lucro diminuir

A Coca-Cola divulgou um volume de vendas mais fraco que o esperado nesta terça-feira (16), prejudicada pela crise econômica em curso e por condições climáticas extraordinariamente ruins.
A empresa disse que o volume global subiu 1%, abaixo das suas expectativas, e citou o lento crescimento econômico da Europa, Ásia e América Latina. A Coca-Cola também disse que o clima úmido e frio em várias regiões limitou as vendas de refrigerantes e os gastos do consumidor em geral.
O presidente-executivo da Coca-Cola, Muhtar Kent, disse acreditar que o desempenho da empresa vá melhorar no segundo semestre do ano.
O lucro líquido trimestral totalizou US$ 2,68 bilhões, ou US$ 0,59 por ação, ante ganhos de US$ 2,79 bilhões no mesmo período do ano passado, ou US$ 0,61 por ação. Excluindo itens extraordinários, os ganhos foram de US$ 0,63 por ação. A receita caiu 3% para US$ 12,75 bilhões.
Por região, o volume de vendas caiu 1% na América do Norte e 4% na Europa, mas subiu 2% na América Latina, 9% na Eurásia e África, e 2% na região do Pacífico.
Na China, o volume ficou estável em parte devido ao mau tempo e à desaceleração econômica, que deve continuar afetando os resultados ao longo do ano. Ainda assim, a Coca-Cola espera que o crescimento volte no segundo semestre, com a “evolução” de sua estratégia na China. A empresa não entrou em detalhes.
A rival PepsiCo concordou no final de 2011 em vender sua participação em 24 engarrafadoras de refrigerantes na China para a Tingyi, depois de ter perdido dinheiro em meio a crescentes custos de matérias-primas e intensa competição com a Coca-Cola. Na época, a participação no mercado chinês da Coca-Cola era mais que o triplo da detida pela PepsiCo.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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