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Cesta básica volta a subir, aponta pesquisa do Dieese

O preço da cesta básica voltou a subir em setembro, mas de forma menos acelerada que em agosto, o que aponta o alívio das altas pontuais de alguns itens, informou ontem o Dieese (Departahmento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que divulgou sua Pesquisa Nacional da Cesta Básica.

Das 16 das capitas pesquisas, duas registraram queda: João Pessoa, onde os preços caíram 4,36%, e Recife, que registrou baixa de 2,75%. Na outra ponta, a maior elevação ocorreu em Fortaleza (4,39%), seguida por Vitória (4,29%) e Aracaju (4,20%). Em agosto, a cesta básica havia subido mais de 5% em sete localidades.

Apesar de ter registrado a menor elevação (0,19%) dentre as 14 regiões em que o custo da cesta subiu, Porto Alegre continuou a ter o maior valor para os produtos essenciais: R$ 206,78.

São Paulo (com a cesta ao preço médio de R$ 194,34), Rio de Janeiro (R$ 187,95) e Florianópolis (R$ 184,95) aparecem na seqüência. As cestas com menor preço foram encontradas em João Pessoa (R$ 144,64), Recife (R$ 145,15) e Fortaleza (R$ 147,75).

Dieese calcula salário

O Dieese também calcula qual deveria ser o salário mínimo necessário para comprar a cesta básica, considerando-se todos os outros gastos de uma família. Em setembro, ele foi estimado em R$ 1.737,16 (o equivalente a 4,57 vezes o salário mínimo atual, de R$ 380), quase o mesmo valor de R$ 1.733,88 apurado em agosto (4,56) –a cesta usada para o cálculo é sempre a mais cara, no caso, Porto Alegre.
Nos nove primeiros meses do ano, as 16 capitais pesquisadas acumulam alta no custo dos produtos alimentícios de primeira necessidade.

As elevações mais significativas ocorreram em Natal (elevação de 5,85% nos preços no acumulado do ano), Aracaju (14,20%) e Vitória (13,77%).

Os menores aumentos foram verificados em Brasília (2,75%), Goiânia (4,49%), Curitiba (5,14%), Belo Horizonte (5,29%) e Belém (5,36%).

Em 12 meses (outubro de 2006 a setembro de 2007), também houve alta em todas as capitais, sempre com aumentos que superaram a correção realizada para o salário mínimo este ano (8,57%).

Somente emhexpressivas ocorreram em Natal (25,48%), Vitória (20,13%) e Aracaju (19,93%).

Em setembro, o óleo de soja (acompanhando a alta da soja no mercado) subiu nas 16 capitais. O preço do arroz foi o segundo a pressionar -subiu em 15 localidades, especialmente em Florianópolis (10,74%), Rio de Janeiro (9,34%) e São Paulo (6,99%).

Carne e pão tiveram alta em 13 cidades. No caso da carne, produto de maior peso na cesta básica, as maiores taxas foram apuradas em Aracaju (10,63%), Belo Horizonte (8,72%) e Rio de Janeiro (6,05%). As altas, porém, já estão menos fortes do que em agosto.
No caso do pão, as maiores altas ocorreram em Fortaleza (7,17%), Rio de Janeiro (3,14%) e Salvador (3,10%).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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