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Carijó avalia ações da CMM desde 2005

Em busca de aplicar total transparência às atividades da câmara dos vereadores, Luiz Alberto Carijó (PTB), presidente da CMM (Câmara Municipal de Manaus) apresentou relatório dos últimos cinco anos de trabalho da casa e comentou os projetos mais importantes de 2009
O presidente Luiz Alberto Carijó apresentou esta semana um balanço do parlamento com dados do período de 2005 a 2009. Durante a apresentação de seu relatório, Carijó destacou projetos aprovados nas plenárias, comentou o fim da remuneração de sessões extras e o uso de cartões corporativos.
Informações inclusas no relatório apontam que ao final de 2006, quando a CMM mudou do prédio que ocupava na avenida Sete de Setembro para o atual endereço, no bairro de São Raimundo, houve um considerável aumento de despesa de manutenção, que em 2008 chegou a R$ 13,9 milhões/ano. Medidas de contenção e cortes de gastos reduziram esse ônus para R$ 10,3 milhões, verificando-se uma economia de R$ 3,6 milhões nas contas do parlamento.
Essa economia, segundo Luiz Alberto Carijó, decorreu da redução de contratos de prestação de serviços, economia de gastos com telefonia, energia elétrica, passagens aéreas, locação de veículos, material de consumo e de expediente, terceirização de serviços e com o fim do pagamento de sessões extraordinárias. O presidente atribuiu o resultado ao apoio que recebeu da mesa diretora e de todos os vereadores que abriram mão de muitas coisas para garantir a funcionalidade da casa.
Na avaliação de Luiz Alberto, o ano de 2009 foi de evolução e mudança para a Câmara. Ele destacou que no ano passado a CMM realizou mais de vinte reuniões extraordinárias sem remuneração. “O fim da remuneração de sessões extraordinárias ainda está sendo discutido no Congresso e na Assembleia Legislativa, mas a CMM saiu na frente, deu exemplo e eliminou essa despesa”, considerou.
Para Carijó, a transparência dos atos da CMM se tornou possível pelo esforço da mesa diretora e apoio de todos os vereadores. Ele argumentou que, embora os gastos tenham crescido muito nos últimos cinco anos, em 2009 foi possível diminuir despesas de custeio e de serviços. “Temos que ter cuidado para não inviabilizar a Câmara, o que conseguimos foi com o apoio dos vereadores e a fiscalização da sociedade, isso é o mais importante”, refletiu o presidente.
Carijó garantiu que a transparência é total no caso dos cartões corporativos e que todos os membros do parlamento são obrigados a devolverem recursos quando são usados indevidamente. Quem não usa de forma adequada devolve de forma compulsória e, quando acontece um erro na prestação de contas, imediatamente a Câmara trabalha para corrigir. Entretanto, sem a vigilância da sociedade e da imprensa, Carijó admite que alguns erros poderiam ficar sem correção causando prejuízos para a instituição e para a sociedade. “Acho que isso é positivo e com certeza é uma discussão que deve continuar sendo exercida sempre para aprimorar o que ainda não esteja perfeito”, finalizou o presidente da CMM.
Sobre seu futuro político, Luiz Alberto Carijó reafirmou que em princípio não é candidato a nenhum cargo eletivo nas eleições deste ano, mas também não descartou a possibilidade de concorrer, desde que o seu partido o convoque. “Mas o que almejo é concluir com dignidade o meu trabalho na presidência da Câmara”, assinalou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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