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Café para manauaras e turistas

Evaldo Ferreira: @evaldo.am

Em comemoração ao mês de seu aniversário, Manaus ganhou duas cafeterias, que também são restaurantes, em pontos turísticos. Uma é a Cafeteria Selva Amazônica, localizada no Largo de São Sebastião, ao lado da Galeria Amazônica, inaugurada no dia 11; e a outra é a Café da Ribeira, na beira do rio Negro, do outro lado da rua quase em frente do pórtico do Parque Senador Jefferson Peres, inaugurada no dia 14. Nos dois locais não pode faltar o nosso já tão conhecido café regional, da mesma forma no almoço o cardápio à base de peixes.

Um dos cartões postais

A Cafeteria Selva Amazônica é um prosseguimento do flutuante restaurante Selva Amazônica, que funciona no lago Janauari, em Iranduba, desde 2012, recebendo turistas de todo o Brasil e do exterior. Quem está à frente do empreendimento, em Manaus, é Guilherme Silva, um dos três filhos do casal Paulo e Alcineide, que começou com o restaurante flutuante Rainha da Selva, também no lago Janauari, ainda em 1994.

“Esse espaço estava desativado há algum tempo e como sei que o Largo de São Sebastião é um atrativo para turistas, resolvi abrir a cafeteria, que também serve almoço e jantar”, falou Guilherme.

A Cafeteria Selva Amazônica abre de terça-feira a domingo, das 7h às 22h, e o serviço é self service. O local se divide em vários ambientes: o primeiro são as mesas e cadeiras junto à praça, na rua Costa Azevedo. Mesas e cadeiras também estão no corredor que segue até a área interna. Ainda existe uma área climatizada e um mezanino.

“Temos capacidade para 150 pessoas sentadas e estamos criando várias formas de satisfazer aos clientes, além da boa comida. Teremos happy hour às sextas, sábados e domingos; drinques e coquetéis à noite; feijoada aos sábados. Estamos planejando eventos noturnos temáticos como as noites do vinho, do gim, do coquetel, da cerveja. E nos colocamos a disposição de cantores (voz e violão) que queiram mostrar seu trabalho”, avisou.

Desde que recebeu o projeto Belle Époque, em 2003, realizado pela Secretaria Estadual de Cultura, a praça de São Sebastião, renomeada largo, se tornou um atrativo turístico além do Teatro Amazonas, da igreja de São Sebastião, e do tradicional Bar do Armando, com a abertura de bares, pizzarias, restaurantes, cafeterias, quiosques, livrarias, galeria de arte, lojas de artesanatos e hotéis. Em 20 anos o largo se consolidou como um dos principais cartões postais e pontos turísticos da cidade.

“Para quem trabalha no setor de turismo, vale a pena investir no Largo de São Sebastião”, afirmou Guilherme.    

Informações: 9 9498-8248; Instagram: @cafeteriaselvaamazonica 

Vários atrativos turísticos

Uma área turística que poucos manauaras conhecem, e menos ainda os turistas que visitam Manaus, fica na av. Lourenço da Silva Braga, via que passa em frente ao Centro Cultural Usina Chaminé e do pórtico de entrada do Parque Senador Jefferson Peres, mas que o empreendedor Jadson Farnei percebeu há dez anos quando inaugurou o Restaurante Da Terra. Para completar, o Da Terra oferece uma visão ampla da Ponte de Educandos e do rio Negro. Ampliando seus investimentos, Jadson inaugurou o Café da Ribeira, no mesmo espaço do restaurante, sendo que este funciona diariamente, somente para almoço, e a cafeteria abre aos sábados e domingos, das 6h30 às 10h30. Às 11h começa o serviço self service e a la carte, seguindo até às 16h.

“Comecei neste espaço, há dez anos, com uma hortifruti e mercadinho. Com o tempo mudei para o segmento de restaurante depois de observar que essa área, tão propícia para o turismo, era carente de restaurantes”, revelou.

“Apesar de eu considerar nobre essa região devido a proximidade com o Parque e o Chaminé, não quis fazer um restaurante sofisticado. Pensei em algo com um cardápio simples, mas gostoso, como é a nossa culinária. Um espaço com refrigeração e estacionamento onde o cliente tivesse prazer em vir. Uma opção além do Centro, que está aqui próximo”, contou.

O Restaurante da Terra/Café da Ribeira tem capacidade para 120 pessoas sentadas e está aberto a negociações para eventos noturnos.

Sem querer, e sem saber, Jadson construiu seu empreendimento ao lado de uma grandiosa peça histórica, que ele pretende transformar agora em turística: o gaiola Benjamin, embarcação construída na Escócia, em 1900, e que estava abandonado no terreno desde 1995.

“Já descobri boa parte da história do Benjamin. Em breve ela será disponibilizada a todos que desejarem saber um pouco mais sobre essa embarcação que desde os tempos áureos do comércio da borracha está na Amazônia, e agora pretendo transformar numa atração a mais neste espaço privilegiado de Manaus”, adiantou.

Informações: 9 9340-9604; Instagram: @restaurante.daterra     

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Evaldo Ferreira

é repórter do Jornal do Commercio
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