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Brasil tem tarifas mais cara de celular pré-pago da América Latina

O Brasil tem a tarifa mais cara de celular pré-pago entre os principais mercados da América Latina e do Caribe, aponta estudo do Dirsi (Diálogo Regional sobre a Sociedade da Informação). A pesquisa refere-se a dados do segundo trimestre de 2009.
O levantamento mostra que um usuário de celular pré-pago que realiza aproximadamente uma chamada e envia uma mensagem de texto por dia gasta mensalmente US$ 45 no Brasil, enquanto que no segundo país da lista, Honduras, o custo cai para US$ 25,69.
No último lugar do ranking de custos está a Jamaica, com US$ 2,20. O gasto médio da região é de US$ 15.
A pesquisa conclui que o alto custo das tarifas “tem como consequência um baixo acesso dos serviços de telefonia para os usuários da base da pirâmide [social]”.
O serviço é considerado acessível quando um usuário gasta menos de 5% de seus renda para comprá-lo. A pesquisa avalia que, com exceção da Costa Rica, o custo do serviço na América Latina supera a capacidade de pagamento dos usuários.
O Dirsi reúne profissionais e instituições especializados no setor de telecomunicações. A pesquisa foi desenvolvida pelo economista Hernan Galperin, da Universidade de San Andrés, em Buenos Aires.
A base de usuários de telefonia celular no país atingiu a marca de 183,71 milhões em maio, segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). As estatísticas da Anatel mostram que os celulares pré-pagos ainda dominam a matriz da telefonia móveis do país, sendo 84,4% dos aparelhos registrados.

Custos mensais
por país
Brasil – US$ 45.01
Honduras – US$ 25.69
Uruguai – US$ 21.70
México – US$ 19.88
Argentina – US$ 19,43
Venezuela – US$ 19.43
Peru – US$ 18.75
Nicarágua – US$ 18,67
Panamá – US$ 18.39
El Salvador – US$ 16.92
Chile – US$ 15.45
República Dominicana – US$ 11.19
Colômbia – US$ 9.81
Guatemala – US$ 9.53
Trindade e Tobago – US$ 9,32
Equador – US$ 9.32
Bolívia – US$ 8,22
Paraguai – US$ 6.38
Costa Rica – US$ 3.50
Jamaica – US$ 2.21

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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