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Bradesco, Itaú, BB e Caixa cortam juros

Na quarta-feira(29), o BC (Banco Central) diminuiu para 7,5% ao ano a Selic, taxa básica de juros da economia brasileira. A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC reduziu os juros ao menor patamar da história.
O Bradesco foi o primeiro banco a anunciar a mudança, ainda na quarta-feira. Na quinta(30), foi a vez do Itaú, e na sexta(31), do Banco do Brasil e da Caixa. Os três primeiros bancos fizeram cortes, em sua maioria, de até 0,4 ponto percentual.
Para pessoas jurídicas, a Caixa cortou o juro no cartão empresarial em 4,12 ponto percentual –de 6,02% para 1,90%–, queda de 68,4%. Para pessoas físicas, a maior redução foi de 0,59 ponto percentual –de 1,84% para 1,25%. Todas as novas taxas passam a vigorar a partir de segunda-feira (3).

CAIXA

A Caixa cortou as taxas muito mais agressivamente que os outros três concorrentes. No caso do cartão empresarial (parcelado com juros), a redução da taxa única foi de 68,4% –caiu de 6,02% ao mês para 1,9%. No cartão empresarial (rotativo), a queda foi de 20,6% –queda de 8,82% para 7,00%.
A modalidade capital de giro com fundo garantidor de operações caiu 31,68% –de 1,61% para 1,10%. A taxa do cheque especial para empresa com domicílio bancário caiu 4,76% –de 4,2% para 4%. O crédito especial para empresa (prefixado) teve diminuição de 7,27% na sua taxa mínima e de 6,83% em sua taxa máxima. Para pessoas físicas, as reduções foram menos drásticas –mas, ainda assim, alguns cortes chegaram a 32%.

BRADESCO

O Bradesco reduziu a taxa de juros mínima do crédito pessoal de 1,89% para 1,85% ao mês e as taxas mínimas e máximas das linhas CDC Veículos, Leasing Veículos e fnanciamento de bens e serviços também em 0,4 ponto percentual. No cheque especial, a taxa de juros mínima permaneceu em 3,95 % ao mês.
Para empresas, o Bradesco diminuiu também em 0,4 ponto percentual as taxas mínimas e máximas para empréstimo de capital de giro, conta garantida, e antecipação de recebíveis de duplicatas, cheques e cartão de crédito.

ITAÚ

O Itaú cortou as taxas máximas do crédito pessoal e do cheque especial em 0,04 ponto percentual ao mês. As taxas do crediário pessoal caíram dos atuais 2,41% ao mês (mínima) a 6,62% ao mês (máxima) para 2,37% (mínima) a 6,58% mensais (máxima). As do cheque especial passarão do intervalo de 5,20% a 8,81% ao mês para o intervalo de 5,16% a 8,77%.
Para empresas, será reduzida a taxa máxima de juros do cheque especial de 8,81% ao mês para 8,77%, do capital de giro de 5,42% ao mês para 5,38% e na antecipação de recebíveis de duplicatas, cheques e cartão, de 4,82% ao mês para 4,78%.

BB

O Banco do Brasil diz que o repasse das seguidas quedas da Selic fez as taxas do banco caírem até 79% –no caso do rotativo do cartão de crédito– desde agosto do ano passado.
Para pessoas físicas, a taxa mínima do crédito benefício caiu de 2,21% para 2,17%, o crédito automático foi de 1,93% para 1,89% e o crédito para material de construção diminuiu de 1,53% para 1,49%.
Para pessoas jurídicas, as taxas mínimas dos produtos BB Giro APL, BB Giro Saúde, BB Giro Empresa Flex e BB Giro Recebíveis caíram todas 0,02 ponto percentual.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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