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Boas maneiras e etiquetas abrem portas

 Quem não gosta de ser tratado com educação? Boas maneiras são ensinamentos que devem ser repassados na família, dos mais velhos para os mais novos muito embora muitas vezes isso não aconteça e parece que nos dias atuais essa situação está se tornando bem mais comum do que no passado. De olho nessa lacuna que muitos pais estão deixando aberta na educação dos filhos é que a empreendedora Izabel Valente, proprietária da marca ‘A Realeza – mesa posta e consultoria’ vem promovendo os cursos ‘Boas maneiras e gentileza para crianças e adolescentes’, de seis a doze anos.

“Uma criança, ou mesmo um adolescente, que aprender boas maneiras, levará isso para o resto da vida. Mas o que são boas maneiras? São aqueles comportamentos aceitáveis por todos. É utilizar sempre as expressões: obrigado, por favor, com licença, desculpe, que tornam as relações mais agradáveis”, explicou.

As orientações também abordam relacionamento interpessoal, cuidados com o mundo, higiene e aparência, entre outros temas fundamentais para um desenvolvimento social saudável. Além das boas maneiras, durante os cursos, Izabel também dá alguns toques sobre etiquetas sociais.

“O conceito de etiquetas sociais é bem mais amplo. Enquanto as boas maneiras são aprendidas, quando crianças, na família, as etiquetas, de uma forma geral, são aprendidas na fase adulta. Assim como as boas maneiras, as etiquetas mostram como você deve se comportar diante do mundo: são normas e regras de como falar, se vestir, se portar à mesa, em reuniões, em eventos, tratando de negócios, e até como se maquiar”, listou.

Chá das cinco   

Registros históricos mostram que o precursor das etiquetas teria sido o rei Luiz XIV, que reinou na França de 1661 a 1715. Talvez incomodado com o mau comportamento dos nobres da corte, ele distribuía bilhetes (étiquettes) ensinando-os a como sentar, comer, se dirigir a ele, entre outros. Mas o interesse em normatizar comportamentos é bem mais antigo. Os poemas do alemão Tannhäuser, que viveu no século XIII, falavam de como viver socialmente padronizando os modos da nobreza. Na Europa, a corte italiana também adotava etiquetas, mas com certeza as mais faladas e conhecidas regras são as da corte inglesa, talvez porque a realeza continue até hoje na Inglaterra, com exageros que chegam às raias do absurdo como, por exemplo, proibir que membros da realeza mantenham contato com familiares que não pertençam ao seu meio, ou a obrigatoriedade desses membros de carregar uma roupa preta quando viajam para o caso de algum familiar vir a falecer eles já estejam com a roupa do luto. Porém, da corte britânica, talvez a tradição, recheada de etiquetas, mais conhecida seja o chá das cinco, ou chá da tarde.

Em outubro do ano passado, ao lançar a marca ‘A Realeza’, Izabel organizou um chá das cinco, no qual, uma das regras é ser às cinco horas da tarde. O chá aconteceu na varanda do Teatro Amazonas reunindo convidados. Izabel já prepara a segunda edição do evento.

Quem iniciou essa tradição, por volta de 1662, foi a duquesa portuguesa Catarina de Bragança, ao se casar com o rei da Inglaterra Charles II. Apaixonada por chás, a duquesa os tomava diariamente, com diversos sabores, e convidando membros da corte para compartilhar o momento com ela.

Etiquetas britânicas 

Izabel Valente é especialista certificada pela Escola Brasileira de Etiqueta, com chancela da The British School of Etiquette no Brasil. Seu currículo inclui mais de sete anos de experiência em gestão de comunicação e organização de eventos corporativos para grandes empresas.

Izabel Valente, vestida a caráter para o tradicional chá das cinco

“Sou gabaritada para dar aulas de etiqueta à mesa e estou fazendo curso de formação para ser professora e consultora em etiquetas. Depois farei o curso Master em Etiquetas, com o qual poderei ser professora da The British School of Etiquette no Brasil”, falou.

“As etiquetas variam de acordo com cada sociedade, mas os meus cursos, lógico, seguem as etiquetas britânicas”, avisou.

No curso ‘Boas maneiras e gentileza para crianças e adolescentes’, Izabel leva até uma bailarina para dar uma aula de postura corporal, e os pais recebem um manual, para manter a continuidade dos ensinamentos em casa.

“Crianças que adquirem boas maneiras são percebidas de modo mais positivo na sociedade, têm uma rede social mais ampla e ganham a admiração de professores e pais de amigos, o que abre novas portas para o sucesso pessoal e profissional. As boas maneiras e etiquetas são uma ferramenta essencial para o aprimoramento pessoal, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades sociais que fazem com que a pessoa deixe uma impressão positiva por onde quer que passe”, afirmou.

Informações: 99244-9142, ou pelo site https://www.arealezaam.com.br

Evaldo Ferreira

é repórter do Jornal do Commercio
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