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Batalha do icms ainda não terminou

A vitória de quarta-feira na Comissão de Economia e Finanças, que aprovou o relatório do senador Delcídio Amaral (PT-MS), garantindo a vantagem comparativa do Amazonas na cobrança do ICMS sobre transações interestaduais, não é definitiva e pode ser breve.
Na próxima terça-feira (30), a Comissão vota os destaques, a maioria dos quais muda o texto do relator e prejudica o Amazonas. E depois ainda tem a batalha do plenário.
Os senadores do Amazonas –Alfredo Nascimento à parte –estão sendo sinceros quando pedem a mobilização de todos.
São Paulo tem levado muito a sério o tema, a ponto do governador Geraldo Alckmin se envolver diretamente nas articulações, tentando atrair para seu lado até velhos adversários.
A bancada amazonense teve que aceitar estender o privilégio dedicado ao Estado às demais unidades da Federação que abrigam Áreas de Livre Comércio, como Roraima, Amapá e Acre. Isso para obter o apoio dos senadores destes Estados.
Agora, será travada uma batalha mais ampla, em que o Norte não está unido. O Pará tem votado sistematicamente com os adversários. E partidos, como o PSDB, parecem ter fechado questão contra o Amazonas.
Mais uma vez, portanto, é preciso apelar à ação dos empresários, do governo e da prefeitura. Todos deveriam estar em Brasília já a partir deste final de semana, conversando com senadores e fazendo lobby em defesa do Estado.
Vale lembrar, como já dissemos aqui, que entidades poderosas ligadas à indústria paulista também colocaram seu rolo compressor para funcionar e não vão desistir até que a última batalha seja travada.
Nesta questão do ICMS, nunca é demais ressaltar, não existem bandeiras políticas. Cada Estado puxa a brasa para sua sardinha, o que torna ainda mais difícil a articulação.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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