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Bares e restaurantes em ritmo de Carnaval já apostam em aumento nas vendas

Carnaval é a época do ano em que vários segmentos aproveitam o  movimento dos blocos e bandas de rua para turbinarem o faturamento. Diferente dos outros anos, em 2024 o Carnaval cairá nos dias 10, 11, 12 e 13 de fevereiro. Mas a pré-folia em Manaus já está levando os foliões manauaras aos eventos pré-carnavalescos. O cenário anima o segmento de bares e restaurantes. Segundo pesquisa divulgada pela Abrasel (Associação de Bares e Restaurantes),  o setor deve faturar em torno de 15% durante os dias festivos deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023.

Para Rodrigo Zamperlini, presidente da Abrasel no Amazonas, o momento é de total destaque para o setor de bares e restaurantes, e os empreendedores devem se atentar às dicas importantes para atrair mais clientes e aproveitar a festividade para lucrar mais. “A criatividade é a receita para os empreendedores de Manaus conquistarem um movimento melhor no carnaval de 2024, do que foi no ano passado. É preciso chamar os clientes com atrativos especiais nesse período, já que o clima de festividade propicia o aumento do consumo. Apesar do grande número de pessoas que devem deixar a cidade para aproveitar o feriado em outros locais, o fluxo de turistas vindo para a capital amazonense também aumenta, o que pode ser o ponto de equilíbrio nessa equação”, destaca.

O Carnaval é um dos feriados mais aguardados pelos brasileiros, essa euforia reflete em várias sondagens ano a ano sobre a oportunidade perfeita que a data representa. 

Conforme o presidente da entidade, os resultados em termos de percentuais devem ser puxado, principalmente, pelos locais próximos aos blocos de rua e concentração de foliões e também por aqueles que terão eventos em seus espaços, atraindo um público bem maior do que o normal.

O Carnaval é responsável por movimentar significativamente a economia brasileira, já tendo injetado cerca de R$ 8 bilhões no país, de acordo com dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Para 2024, a expectativa é de que a folia impulsione ainda mais as finanças do país.

De acordo com a Abrasel, o setor deve faturar até 15% a mais do que no ano passado, com destaque para as cidades de Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

Nas capitais que recebem as tradicionais festas de rua durante o período carnavalesco, as expectativas de aumento no faturamento variam. Os empreendedores do Recife, Rio de Janeiro e Belo Horizonte esperam faturar até 15% a mais neste ano do que no ano passado, enquanto na Bahia e em São Paulo as projeções são de até 10%. 

Para Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, a expectativa otimista é impulsionada por alguns fatores, com destaque para o crescimento no número de empregos e a melhoria nos indicadores econômicos, com a redução da inflação e das taxas de juros.

“Com uma renda disponível mais robusta, as pessoas demonstram uma propensão maior para viajar e gastar durante o Carnaval. Essa é uma tendência que se reflete em todo o turismo e que vem trazendo projeções otimistas para o ano”, destacou.

Iolane Machado, proprietária do Restaurante Vumbora Culinária Amazônica, localizado na zona Sul da capital amazonense, aguarda o início das festividades de fevereiro com entusiasmo. “As expectativas para esse carnaval são as melhores possíveis. O Vumbora tem tudo a ver com essa energia boa, de muita alegria, de muita festa. Temos um público que gosta bastante do carnaval, e a gente vai estar recebendo todos eles com muito carinho, com muitas promoções e atrativos especiais para essa época festiva”, afirmou Iolene.

Projeções anteriores

Levantamento da CDL Manaus, em 2023, indicava que bares e restaurantes foram a escolha de 41% dos foliões para curtir a festa 

Já pesquisa realizada pela CNC, apontava que  85% da receita gerada com o evento e 2023, seriam gerados por três segmentos: bares e restaurantes (com movimentação esperada de R$ 3,63 bilhões), transporte de passageiros (R$ 2,35 bilhões) e serviços de hotelaria e hospedagem (R$ 890 milhões). 

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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