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Apex espera dobrar volume de negócios no Oriente Médio

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Esta será a quarta participação brasileira na Feira Big 5, que este ano terá um espaço 60% maior em relação ao ocupado no ano passado, e com 29 empresas expositoras. Com 480 m², o pavilhão brasileiro será coordenado pela Apex (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos), em parceria com a Abirochas (Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais), a Anfacer (Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos), a Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção – Sobratema e a CCAB (Câmara de Comércio Árabe-Brasileira).

O Brasil será representado nos segmentos de revestimentos cerâmicos, mármores e granitos, metais sanitários, madeira, telhas cerâmicas, acessórios de banheiro, alojamentos metálicos, dispositivos elétricos de metal, acessórios para móveis e materiais elétricos, máquinas, equipamentos e utensílios do lar. “A expectativa é dobrar os resultados de 2006, gerando negócios em torno de US$ 8 milhões durante a Feira e outros US$ 25 milhões ao longo dos 12 meses seguintes”, afirmou o diretor da área de negócios da Apex-Brasil, Maurício Borges.

O mercado do Oriente Médio é cada vez mais receptivo aos produtos brasileiros. De acordo com a Secex (Secretaria de Comércio Exterior), órgão do governo vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o fluxo comercial brasileiro para os países integrantes da Liga Árabe, de janeiro a setembro de 2007, somou US$ 5.240 bilhões, 15,6% a mais do que igual período de 2006, quando as vendas foram de US$ 4.531 bilhões.

Os materiais de construção produzidos pela indústria brasileira já são conhecidos no mercado do Oriente Médio e fazem parte de grandes obras nos países do Golfo Arábico. No hotel mais alto do mundo, o Burj Al-Arab localizado em Dubai, Emirados Árabes, o granito brasileiro azul-Bahia divide espaço com materiais finos, como carvalho inglês, linho irlandês, folhas de ouro de 24 quilates e mármore italiano.

O hotel foi construído em formato de uma vela de barco, sobre uma plataforma marítima que desce 45 metros abaixo do nível da água. O granito azul-Bahia é um dos materiais exclusivos usados na obra, que custou US$ 6 bilhões. Existem apenas duas jazidas da rocha no mundo e uma delas fica na Bahia, explorada pela Ferraz Brasil, uma das empresas que participa da Big 5.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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