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AM com pior desempenho do país

O Amazonas tem o pior desempenho nacional na Pesquisa Mensal do Comércio em outubro de 2012, realizada pelo IBGE. De acordo com a pesquisa, o crescimento do Estado foi de 1,6% em relação ao mês anterior no volume de vendas no comércio varejista. A média nacional foi de 9,1% de avanço. A diferença entre o líder no ranking (o Estado de Roraima) e o Amazonas foi de 27,7%.
De acordo com a classificação anual, o índice é o terceiro pior em desempenho nos últimos doze meses. No acumulado do ano, o Amazonas continua amargando as últimas colocações. Enquanto a média nacional foi de 8,9%, o Amazonas cresceu, até outubro, apenas 5,5%. Roraima -que também deteve a liderança no item- alcançou desempenho de 28,5%.
Na variação acumulada nos últimos doze meses, o Amazonas fica na vigésima posição em volume de vendas realizadas em outubro, com 5,3%. A receita nominal segue o mesmo padrão e aponta índice de 4,7% em relação a setembro deste ano, o que representa índice negativo de -9,2% quando comparada à média alcançada pelo país (13,9%).
Embora o mês seja tradicionalmente de altas vendas em decorrência do Dia das Crianças, faltaram motivos para os comerciantes comemorarem. “Apesar do investimento em campanhas promocionais, os consumidores continuam na tentativa de economizar ao máximo”, diz o supervisor de Disseminação de Informações do IBGE/AM, Adjalma Nogueira Jaques.
A variação acumulada no ano de 2012 para a receita nominal, em outubro, alcançou 8,6%. À frente apenas do Rio de Janeiro e Distrito Federal com 8,5 e 8,2% respectivamente. Onde a média nacional foi de 12,3% e o melhor desempenho foi de Roraima com 32,9%. Já o acumulado nos últimos doze meses (até outubro de 2011) foi de 8,5%, a receita nominal foi a vigésima quinta posição no ranking nacional.
Para a economista Patrícia Sampaio, outro fator que muito contribuiu para os números negativos amazonenses estão relacionados a atual situação do Polo Industrial de Manaus -com destaque para o polo de duas rodas. “O clima de demissões enfrentado pelos industriários e as férias coletivas inibem uma boa parcela do número de consumidores composta pelos trabalhadores da Zona Franca”, avalia a especialista, citando também as dificuldades em liberação de crédito e alto endividamento da população,

Números nacionais

Em outubro, o comércio varejista variou 0,8% no volume de vendas e 1,1% na receita nominal na comparação com o mês anterior. É o quinto mês consecutivo de crescimento do volume e o oitavo com elevação da receita. Nas demais comparações, o varejo registrou, em termos de volume, acréscimos de 9,1% sobre outubro de 2011, de 8,9% no acumulado dos dez primeiros meses do ano e de 8,5% nos últimos 12 meses. Para os mesmos indicadores, a receita apresentou taxas de 13,9%, 12,3% e de 12,0%, respectivamente.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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