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AcadStem está sempre em busca de futuros engenheiros inovadores

Jucimar Maia Jr. e coordenadores dos pilares da Academia Stem

Até o mês passado a UEA alcançou 134 alunos da rede pública, que se interessam pelo estudo das áreas de engenharias e resolveram participar do projeto AcadStem. Mas o que é o AcadStem é de que forma a Universidade atrai esses estudantes? A Academia Stem, ou AcadStem, são cursos ministrados em laboratórios itinerantes em parceria com a Seduc (Secretaria de Estado de Educação e Desporto).

Compostos por carretas adaptáveis, os dois laboratórios de 90 metros quadrados da Academia têm capacidade para 40 alunos. Os ambientes detêm tecnologias pensadas para a mobilidade do ensino como máquinas de corte a laser, impressora 3D e computadores, podendo ser transportadas para diferentes instituições.

“A AcadStem é fruto de uma parceria entre a UEA e a Samsung. Trata-se de um projeto voltado para capacitação e formação profissional, que visa potencializar, de forma consistente, o nível de conhecimento dos recursos humanos que compõem o ecossistema do PIM (Polo Industrial de Manaus)”, explicou o professor doutor Jucimar Maia Jr., engenheiro de software e coordenador do AcadStem.

“Tal capacitação e formação propiciam o aumento do interesse pelos cursos de graduação Stem, com a missão de capacitar e formar profissionais, oferecendo-lhes uma estrutura de ações, atividades, iniciativas e programas voltados a estes cursos, com a adoção de uma metodologia de aprendizagem que potencializa a melhor disseminação de conhecimento compatível às demandas existentes nas empresas que compõem o PIM”, completou.

Em princípio, o projeto visa atrair alunos para a carreira de engenharia da UEA, ajudar o aluno calouro a cursar as disciplinas e depois capacitá-los em habilidades solicitadas pelo mercado. Stem, em inglês, são as iniciais de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática.

Grande demanda

O projeto da AcadStem é voltado para os estudantes do ensino médio, apresentando-lhes ao dia-a-dia dos cursos de engenharia (fundamentais para a sociedade moderna em pleno desenvolvimento tecnológico), capacitando-os ainda em temas essenciais para a vida humana cotidiana como robótica, programação, tecnologias digitais e indústria 4.0. “Por meio dessas capacitações é possível aproximá-los da Universidade e, ao mesmo tempo, promover transformação social. Vale destacar o caráter lúdico, prático e com profunda inserção em mídias sociais das ações do Pilar Atração, por meio das quais é possível mostrar que o estudante é capaz de entrar, e desenvolver todas as suas capacidades cognitivas, em um dos cursos de engenharia da Universidade”, falou Jucimar.

Há poucas décadas, em Manaus, só se conhecia a engenharia civil, mas hoje existem várias especialidades: mecânica, elétrica, robótica, de programação, e tantas outras.

“Há uma grande demanda por engenheiros em todo Brasil e Manaus não é uma exceção. A quantidade de pessoas formadas não supre a demanda atual. Por isso todas as engenharias são muito solicitadas. O principal problema que temos hoje é realmente o desconhecimento dos estudantes desses novos campos de trabalho. E divulgar isso para todos é uma das grandes missões da AcadStem. Na Academia, os alunos recebem capacitação em tecnologias digitais, indústria 4.0, robótica básica, programação em blocos e outros conceitos fundamentais para a formação do ser humano moderno em consonância com as novas tecnologias e suas aplicações”, disse.

Busca por soft skills

O projeto funciona da seguinte maneira. Os alunos do ensino médio ficam cerca de duas semanas fazendo cursos nos laboratórios e são estimulados a conhecer os cursos de engenharia da UEA. Quando o participante já é aluno de engenharia da UEA, permanece cerca de um ano realizando cursos de nivelamento. Depois de concluídos os cursos, o formando está apto a participar de projetos ou estagiar em uma empresa. Normalmente as empresas vão até a UEA procurar alunos, principalmente os soft skills (aqueles com capacidade para trabalhar em equipe, de gerenciar, de serem líderes).

“Durante os cursos procuramos promover os soft skills dos alunos dentro da nossa metodologia de ensino. E sim, há alunos que, naturalmente, são soft skills”, revelou.

Para integrar a AcadStem, se o aluno for de ensino médio, de escola pública, deve seguir as redes sociais do projeto: @acadstem e @manostem. Nesses perfis, são divulgados os cursos online (que possuem fluxo contínuo e podem ser feitos a qualquer momento e por qualquer pessoa), bem como o calendário de ações presenciais, incluindo as movimentações dos laboratórios. Se o interessado já é aluno de engenharia da UEA, basta ficar atento aos editais que a Academia lança anualmente.

A Academia Stem é um projeto de P&D (Pesquisa & Desenvolvimento), realizado na UEA, que visa potencializar a formação e capacitação nas áreas da engenharia, ciência, matemática e tecnologia, incentivado pela Samsung da Amazônia através de recursos da Lei de Informática para a Amazônia Ocidental.

Evaldo Ferreira

é repórter do Jornal do Commercio
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