Carlos Gouvêa citou pesquisa da Abrafarma (Associação Brasileira de Rede de Farmácias e Drogarias) que apontou que as vendas de não medicamentos em farmácias movimentaram R$ 1,7 bilhão em 2006, ou 9,71% do total das vendas. Estes estabelecimentos geraram, no ano passado, 37.410 empregos diretos.
Os números também mostraram que 75,5% dos consumidores brasileiros se dirigem à farmácia para comprar remédios e produtos de conveniência e apenas 24,5% compram apenas remédios.
Consumidor discorda
A pesquisa também apurou que 64,9% dos consumidores entrevistados discordam da restrição da Anvisa, enquanto apenas 16,6% concordam com a proposta.
Diante desse quadro, é possível avaliar que o consumidor final não será o único prejudicado. “Toda a cadeia produtiva sofrerá impactos com a restrição proposta pela Anvisa, com reflexos diretos na economia. São fabricantes, estabelecimentos farmacêuticos e também trabalhadores que sofrerão este impacto”, concluiu Carlos Gouvêa.