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A segurança dos rios em torno de Manaus em xeque

A morte da funcionária pública Débora Santana durante um passeio de lancha pelo rio Tarumã levanta vários questionamentos sobre a segurança nos rios em torno de Manaus, onde se localizam os principais balneários da cidade e para onde vão os donos de embarcações em busca do lazer no final de semana.
É sabido que a Capitania dos Portos tem um efetivo diminuto no Estado. Sua frota não é suficiente para patrulhar satisfatoriamente os rios e nem se pode exigir que seja toda utilizada em um final de semana de sol. O itinerário dos barcos, entretanto, deve contemplar obrigatoriamente as áreas de maior movimento nestas ocasiões.
A fiscalização costuma melhorar quando um fato como este acontece, mas não dura. Os abusos cometidos por alguns poucos acabam afastando paulatinamente as famílias de uma das opções de lazer mais atraentes para quem mora em uma cidade como Manaus, onde não existe tanto o que fazer nos dias de folga.
O rio Tarumã deve ser objeto de um planejamento mais detalhado da Capitania. É ali que se localizam as principais marinas da cidade e alguns dos melhores restaurantes flutuantes. Bem patrulhado, o local se transforma automaticamente em um ponto de lazer com grande movimentação financeira, gerando ainda mais empregos e renda para quem explora os negócios relacionados ao lazer.
Trata-se de uma área linda, um rio de águas calmas, cercado por belas residências de campo pertencentes a algumas das famílias mais tradicionais de Manaus. O local brilha quando são realizadas ali competições de esportes aquáticos, como o já badalado wakeboard. Nestas ocasiões, a presença da Capitania garante a segurança e transforma o Tarumã em um desfile de beleza e glamour.
Se esta presença se tornasse uma constante, certamente muito mais gente frequentaria o local nos domingos de sol, os negócios com terrenos ao redor cresceriam e todo o mercado só teria a lucrar.
Deixar o Tarumã à mercê de vândalos ou irresponsáveis não vale a pena.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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