Meu Artigo desta Edição é para homenagear uma grande mulher, cidadã, mãe, avó e, acima de tudo, serva de DEUS. Minha avó de coração Maria Rodrigues Coimbra, que partiu para a Eternidade com o SENHOR JESUS no dia 30 de agosto de 2022, após lutar bravamente contra um câncer de estômago por muitos meses. Nascida em 19 de abril de 1938, ela teve restrições aos tipos de tratamento aos quais poderia ser submetida, em virtude da idade avançada e das comorbidades que enfrentava. Levada aos melhores médicos na área e com os tratamentos mais avançados possíveis, aprouve a DEUS que ela viesse a descansar. Internações, atendimento domiciliar especializado, medicamentos e todo tipo de apoio possível foram realizados na esperança de um resultado satisfatório para devolver a ela sua qualidade de vida e restabelecimento. Para nós, seus familiares, está sendo um momento sobremodo difícil, pois a dor da saudade é muito intensa e, por vezes, devastadora.
Maria Rodrigues Coimbra, carinhosamente chamada de ‘Vó Mana’ ou ‘Mana’, nasceu em Maués/AM, filha de pai português, cresceu, trabalhou, viajou e morou em outras partes do Brasil também, como Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP, sem jamais perder a sua essência de mulher de fibra, trabalhadora, autêntica, íntegra, dedicada, carinhosa, sincera e extremamente amada por todos os lugares por onde passou. Apesar de não ter tido filhos biológicos, foi uma exímia mãe, avó, tia e irmã. Tanto é assim que a sua ausência deixou uma lacuna nos corações de tantas pessoas, na qual eu, como neto, me incluo. Tem sido muito difícil, pois essa foi uma perda irreparável para nós, que tivemos a dádiva de conhecê-la e de tê-la em nossas vidas.
Após semanas ininterruptas de publicações de artigos neste renomado Jornal, fiquei, pela primeira vez, sem escrever na semana passada, em quase 20 meses como articulista; em sinal de luto e tristeza. O consolo que temos é a certeza do lugar em que ela está agora, ao lado de CRISTO, onde é incomparavelmente melhor (Filipenses 1:23 – Bíblia Sagrada). Diante de todas as lutas que precisou enfrentar em virtude da doença, jamais deixou de orar, clamar a DEUS e agradecer por tudo; nunca perdeu a fé, nunca reclamou e nem esmoreceu. Tinha a plena consciência de que, independente de qual fosse o desígnio de DEUS para ela, ela estaria bem, pois a Vontade do SENHOR é sempre Boa, Perfeita e Agradável (Romanos 12:2 – Bíblia Sagrada), mesmo quando é em desconformidade com aquilo que queremos e esperamos; pois somos seres humanos. Sabemos que estamos nesta Terra de passagem e que haverá o dia em que cada um de nós morrerá, prestando contas a DEUS por cada atitude tomada. E diante deste fato, a maior herança que podemos deixar para as demais gerações é o exemplo, as coisas que plantamos e as atitudes que semeamos enquanto vivemos.
A Vó Mana (Maria Rodrigues Coimbra) deixou um legado eterno e uma história linda. Um exemplo de fé, de dignidade, de garra, de coragem, de fidelidade a DEUS e aos Seus Princípios; de amor e de entrega incondicional. Tudo o que eu dissertar aqui sempre será insuficiente para descrever tudo o que ela foi, é e sempre será em nossas vidas, em nossas mentes e em nossos corações, pois o amor e o legado são imortais. Sua partida deixou uma lacuna enorme em nossas vidas, que somente o Espírito Santo de DEUS poderá preencher com o seu Consolo e Poder. Mas temos a plena ciência de que ela cumpriu sua missão aqui com maestria e retidão e de maneira exímia. Descanse em paz, minha Florzinha! Agradecemos a DEUS por sua vida e pela oportunidade de ser seu neto. Te amarei (te amaremos) para sempre…e sempre…e sempre…