3 de novembro de 2024

The day after – parte 1

Divulgação

O dia seguinte propósito da vida submete a todos sem aviso anterior, resta só impotência aos fatos postos nos sótãos e porões de cada um e o mais por completo. De invasivo contorno universal, o gênero motivou o interesse do cinema quando da exibição de passagens catastrofistas, quem sabe com alguma predição. Pandemias no caso.

Assim. Naves alienígenas chegam às principais cidades do mundo um nada se sabe. Na intenção de se comunicar com os visitantes são convocados pelas autoridades uma especialista em linguística, mas dotada de notória premonição e um militar de erudição outra a tentar decifrar as estranhas mensagens dos visitantes. Filme de ficção científica, norte-americano de 2016 a propósito mereceu o prêmio de melhor edição de som, Oscar de melhor fotografia.

No elenco destaque a atriz Amy Adams, como a Dra. Lise Banks interpretando passagens do que se traçaria como palpitações a antever o acontecimento de fatos quem sabe day after a princípio no âmbito familiar em torno de filha menina, da qual previu a morte quando adolescente, notícia que provocou o abandono do marido e pai temendo que iria mesmo se dar aquele doloroso óbito pressagiado, como de resto já houvera outras palpitações do macabro gênero.

Mais adiante marcante episódio algo sobrenatural quando de grave ocorrência como que dominando uma vontade alheia à sua pessoa manteve ousado entendimento telefônico com o líder chinês logrando convencê-lo a suspender o ataque às naves pronto a ser deflagrado, o que se refletiu nos demais países que aderiram àquela desistência, tudo parecendo inaudito à personagem assim sua postura de incredulidade, ademais desafiando as autoridades que bradavam para soltar o telefone em suas mãos ameaçando-a com armas apontadas em sua direção. Desarmou-se só ao final do diálogo.

O evento ora narrado já se disse objeto de ficção científica, remete a seguir a uma outra versão do gênero, dessa vez sem alcançar extra terrestres, deixemo-los no limbo se calhar. Filmado ainda nesse tom drama dos moradores da pequena cidade Kansas City EUA onde armazenados dezenas de bombas nucleares, seja uma das zonas de maior concentração de silos de mísseis a enfrentar devastação, mortandade e horrores outros por conta de ataque nuclear, tudo no dia seguinte adventício não fosse o que acontece na vida. Levado às telas em 1983 um forte choque sobre a sociedade americana.

O inesperado levando a impotência aos hospitais no atender tantas pessoas e outras dificuldades causadas pela magnitude da doença endêmica prestes a disseminar o contágio pandêmico obrigando ao confinamento e abalo no então regular cotidiano toda sorte prejudicado.

Sim que seja como apologia inverossímil bem espelha o peso Covid 19, vindo até nós desta vez temerosa contaminação de outra ordem não apenas sobre uma única cidade, como apontado, mas global que acossa muitos ao confinamento em casa hipótese de home office, conquanto profissional liberal este articulista prende-se ao abrigo doméstico findando por voltar a atenção sobre o que antes lhe escapava ao redor caseiro ainda que memória presa ao tempo, mas não a ponto de rememorar por completo pessoas, coisas, lembranças de agora e de outrora que é o que cabe narrar a seguir, vista a série televisiva a Chegada. (Continua).

*Bosco Jackmonth é advogado (OAB/AM – 436). Contato: [email protected]

Fonte: Bosco Jackmonth

Bosco Jackmonth

* É advogado de empresas (OAB/AM 436). Contato: [email protected]

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