27 de julho de 2024
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O ônus do bônus (parte 3)

Pondo-nos a seguir, temos que tal cenário da atualidade, é bem de ver, reserva lugar no picadeiro de um lado a numerosas figuras femininas inquietas e, de outro, a certos homens que tendo a oferecer e colher apenas o prazer sexual acaso disponível, já não precisam ser bem qualificados como outrora. Cabe tal reflexão?

Cabe, sim. Logo, ausente a posse de dotes culturais sadios, erudição, educação, elegância, boa aparência e outros quitais. Basta que possam exibir músculos zelosamente cultivados, de modo a suprir os ativos outros em falta. Mas presente ao evento “festivo” aquela ferramenta a promover o orgasmo, tendo as cavidades inundadas pelo líquido venoso garantindo a rigidez indispensável, se não babau! Coisa e tal, bê-a-bá, noves fora…                  

Sucede, por vezes a tarefa compete àquela, mas em crise existencial, que ainda assim o faz mediante fervorosos carinhos dirigidos, conquanto, já se disse, além de pouco premiada, afora sêmen, se não utilizado preservativo, calha de assumir o gasto financeiro da refrega, escolhidos motéis de custo ínfimo. Pensa que é feliz, mas apenas vingou-se do marido colhendo uma alegria passageira, supõe-se. (O ônus). 

Segue, no rumo dessa conhecença, por isso que não se está aqui dando cunho de fato novo, aponte-se que é comum assistirmos à frenética busca pelo culturismo físico, assim chamado, geralmente praticado nos parques públicos ou academias populares instaladas na periferia, onde se pode notar a inconfundível presença de alguns machos carentes de boa aparência e mesmo de virtudes outras, basta ouvir o seu falar.

Quando conscientes, aqueles que são portadores de etnias as mais rejeitadas, tornam-se convencidos de que a tal modelagem atrairá a admiração do sexo oposto (ou até do mesmo!), o que dispensaria as qualidades faltantes em geral desejadas nos homens. Falando sério, não é mesmo o que acontece? É sim!

O resultado nem sempre é proveitoso! O excesso de massa muscular faz o sangue percorrer maior circuito, podendo causar menor irrigação no órgão, até por força da rotina que se instala nos encontros quando são muito repetidos. Resta que pode desaparecer o encanto, daí o desgosto de parceira frequente, proclamando que “o fulano não é lá essa coca-cola toda”. Vôte! 

É certo não surpreender que esse estado de coisas até aqui narrado reclame a presença de um personagem harmonizado com o modismo em questão, pronto a se projetar. Ei-lo: é o “logropata”, viciado em lograr vítimas descuidadas, solitárias, ou em crise matrimonial, que acabam por utilizar seus serviços, ainda que mediante falsa queda pelo gajo. É bem o caso que se tem em mãos, como se verá adiante. Num instantinho só chegaremos.

Tem-se então condições a envolver aquela que busca, ou fuçar. Por que não experimentar, já que se trata de um passo hoje tão comum? E o que o marido faz por aí, como ela já flagrou?  Aquele ali serve até porque é um coitado! Quem acreditaria num fuxico?

Tudo lembra o roteiro de um filme “pornô”. Uma tarefa que nos chegou na tela da vida real, tendo como figurantes de um lado um casal de pessoas respeitadas, mas em crise conjugal, e de outro um saltitante portador de desvio de conduta aqui diagnosticado como “logropata”. Buscando bem atuarmos, atiramo-nos em valiosas consultas, listadas ao final. Tipo assim: “Se quiser ir rápido vá sozinho. Se quiser ir longe vá acompanhado”. 

Convém assegurar, não se critica nenhuma das partes do triângulo amoroso em questão, basta mesmo avaliar o perfil de cada um.   Deseja-se, sim, como último passo, a solução familiar reparadora, que é a busca maior dos serviços do gênero. (Continua).

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