Há certa conscientização de que o eleitorado em sua maioria e independentemente do nível de escolaridade sempre tivera a livre escolha; excluindo-se, evidentemente, os que habitavam os currais eleitorais. Enquanto os empresários optaram por candidatos que preservassem a estabilidade econômica, a qual lhes possibilitavam ter uma margem de segurança na operacionalidade de seus negócios; as classes menos favorecidas pouco se interessavam pelo sucesso desse ou daquele que viesse a ser o vencedor do pleito. E, neste quadro o Brasil vivera seu passado desconhecido por muitos. Até que hoje bem caberia que certos fatos ocorridos nos governos anteriores visessem ao mundo dos desinformados, não visando a prática da retaliação, mas para que esse universo de jovens, de humildes e até de desempregados pudessem concluir sobre os caminhos que tentaram e ainda tentam dar ao país. No mundo das influências em idéias a liberdade de opiniões deve ser submetida ao povo para que o voto seja resultado de escolha pessoal; até porque tem consequências que atinge a todos. Afinal, sempre tivemos preocupação com a educação, com a saúde, com a desigualdade, com o desemprego, com a renda mínima…Será que os políticos, hoje assim pensam? Ou vivem em outro mundo?
Por isso, muito esperamos dos futuros pré-candidatos, não porque nascemos otimistas, mas porque sempre nutrimos a certeza de que o bem supera o mal em todo tipo de luta e a grande maioria dos políticos sabe que se lá estão muito devem ao povo que nas últimas eleições dera o recado nas urnas, enviando vários para o mercado de trabalho.
Com certeza estamos todos de passagem, onde seguir em frente faz parte dos que lutam por um país melhor e, assim, buscam nas reflexões sobre o atual momento encontrar o melhor caminho. Muitos não encontram a verdadeira trilha porque se afastam do verdadeiro horizonte da vida; aí residindo a diferença entre a grandeza do homem que luta e não desiste daqueles que se perdem nas incertezas do passado de triste recordação. Não vivemos alimentando a dor, porque nutrimos em nosso âmago a verdadeira motivação para o bom combate, onde também se deve comungar dos valores morais. Por isso, é responsabilidade de todos zelar e preparar as futuras gerações para que encarem as próximas realidades com conhecimento de causa para que possam exigir e cobrar dos gestores; não sendo meros coadjuvantes de um cenário político torpe, mediocre e perverso. Nosso país tem recursos e talentos capacitados a criarem os caminhos para um futuro promissor, onde as lideranças sejam exemplos de conduta digna de uma outra realidade. O tempo dirá “até porque tudo não acontece de uma só vez”, conforme dissera o físico norte-americano Archibald Wheeber. Os desafios integram o cotidiano, e a grandeza do homem não está em apenas trilhar seu caminho, mas em buscar cumprir os ciclos da vida deixando aos jovens a marca indelevel de sua capacidade e dos serviços prestados. E, se as futuras gerações precisam de conhecimentos, sejamos as “pontes” onde seus alicerces sejam o estudo, a cultura, a saúde e um emprego. Sejamos todos honestos porque a desonestidade representa a destruição do que de melhor tem o ser humano: sua reputação.