27 de julho de 2024
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Jornal do Commercio: a dinâmica social e a tradição

Diferentemente de outros tempos, quando o jornal era um dos poucos instrumentos de informação e de reflexão, atualmente, uma enxurrada de blogs e portais dividem o espaço antes reservado a um estrato social composto por intelectuais, comerciantes e homens de negócios. Novos tempos chegaram! As décadas recentes foram marcadas pelo incremento do desenvolvimento de inovações tecnológicas no setor das telecomunicações, que nos permitem acesso rápido e fácil às informações e acontecimentos.  Isso é muito salutar, por democratizar e propiciar que a maioria de nós possa exercitar o raciocínio, bom senso, estimular o poder de análise e reflexão, ser um formador de opinião e ou um influenciador.

É ou não?

No entanto, como tudo na vida, com seus dois lados extremos e nuances multicoloridas cimentando o enredo, ainda cabem os dois lados da mesma moeda, em que o bom não é tão bom assim e o ruim pode ou não ser o pior, mas – no ínterim – há conteúdo!  Vejamos, as benditas fake news!  O termo inglês foi criado lá no século XIX para nomear as informações falsas que são publicadas, e ganhou repercussão na atualidade principalmente, por conta da avalanche das redes sociais! E aí, a gente se pergunta: o que é fato? E o que é de fato verdade?

Na Babel do século XXI, tudo se mescla, tudo se complementa e muito se perde, também. Ideologias, partidarismos e interesses empresariais ou individuais insistem em desviar nossa atenção! E é exatamente nesse ponto que, apesar de toda a inconstância, dinâmica, flexibilidade e transformação precisamos manter a cuca no lugar!

O ano de 2020 marcou a história por nos mostrar muito mais que a COVID-19, com todas as suas malezas. Descobrimos, na verdade, que estamos à deriva, apesar de tantos esforços, pular do barco pode ser apenas mais uma opção! Daqui pra frente uma nova dinâmica se estabelece: a da incerteza, ambiguidade, imprecisão. Nadar por essas águas será um desafio coletivo e o JC também terá o seu: acompanhar a dinâmica social e manter a tradição, que lhe dá sentido, liga e fortalece a linha editorial do veículo, nos iluminando no fim do túnel!

Porto seguro

E uma das poucas ferramentas que podem nos auxiliar nesses momentos de rupturas e transformações é a boa informação, trabalhada na labuta da ética, da checagem das fontes, da interpretação consciente e equilibrada! E nesse cenário entra o Jornal do Commercio com tantas décadas dedicadas ao bom jornalismo, com a credibilidade reconhecida ao longo dos seus 117 anos!

Fazer um jornal diário durante tanto tempo, vencendo as adversidades e intempéries do tempo é uma tarefa que exige – no mínimo – dedicação, profissionalismo e zelo! Montar um jornal é uma arte que inclui técnicas, seriedade e compromisso com a sociedade e, por mais que sejam ângulos escolhidos dentro de um universo, o bom jornalismo preza sempre pelo olhar da maioria. Acredito nisso! Vivo isso! 

Cada vez mais, em plena aceleração, vamos nos mover em direção a um mundo em reconstrução permanente, onde passado, presente e futuro se fundem. Esse novo modo de viver rompe com o previsto, previsível e rotineiro. Todas as áreas, os segmentos se desmancham no ar, enquanto novos moldes tentam se cristalizar e dar algum sentido a isso tudo.

E mesmo que tudo mude muito rápido e que já não saibamos mais se é segunda ou quinta-feira, nem o impacto local de uma medida tomada do outro lado do planeta, ou como podemos encontrar o mundo na manhã seguinte, a gente vai precisar de boas fontes de informação para gerir nossos negócios, para orientar nossa família, para seguirmos nossas carreiras, para, finalmente, escrevermos a nossa história, que vai sendo construída com a do JC, página a página!  

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