26 de julho de 2024
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Envelhecer sem crise

Quanto a ociosidade contribui para a falta de envolvimento de uma pessoa seja na atividade profissional, ou seja com relação ao que  acontece no cotidiano da vida, neste  mundo globalizado? Diante de inúmeros acontecimentos, como a pandemia, a invasão da Ucrânia e o ano eleitoral , sem dúvida há uma  preocupação com o futuro, gerando cada vez mais ansiedade em todos. E, o envolvimento com as atividades profissionais, cada vez mais exigente no acúmulo de informações, vem gerando um esgotamento físico e mental sem precedentes na história da humanidade.

 A verdade é que a ansiedade faz parte do dia a dia e as expectativas nem sempre são correspondidas; comumente isso acaba gerando um estado depressivo que precisará de tratamento especializado, mas existe uma minoria de pessoas que são indiferentes a tudo isso. Existem aqueles que se lamentam, reclamam e  alimentam a ansiedade, isso destrói o “animus vivendi”  produzindo um caos. Assim, nunca foi  tão valioso vivermos o presente intensamente; cuidando da saúde do corpo e da mente,  e acima de tudo trabalhar na  mudança dos hábitos alimentares que  trazem uma série de malefícios à vida moderna.

Caros leitores,  há algo bem preocupante para os que chegam aos 65 ou 70 anos:  a doença de Alzheimer – trata-se de uma demência que causa problemas na memória, pensamento e comportamento.  Os neurônios começam a parar de se comunicar, gerando os primeiros “esquecimentos”. Dizem os estudiosos que seu desenvolvimento começa a dar sinal  15 anos  antes do indivíduo perceber a ocorrência do início da perda da memória. Sem se adentrar nos aspectos científicos que buscam analisar as causas da doença –  os cientistas continuam a se debruçar em pesquisas para amenizar os efeitos do Alzheimer. 

 Muitos chegaram a conclusão de que a doença está relacionada ao envelhecimento; no qual outros fatores como problemas vasculares contribuem para agravar esse “status quo”. Embora não haja um tratamento eficaz que irá reverter a doença, é recomendável dormir bem, fazer exercícios físicos, controlar a pressão arterial e não ingerir bebida alcoólica diariamente.

 Os problemas de lapsos surgem quando não se lembra de hábitos rotineiros que fazem parte do cotidiano: não saber onde colocou as chaves, esquecer de apagar a luz, perder-se em locais familiares, perda de interesse nas atividades   prazerosas etc. A ciência  vem evoluindo  na busca de tratamentos não só para aliviar sintomas, mas para destruir as denominadas placas de beta-amilóide – com o objetivo de melhorar a condição de vida do idoso portador da incômoda doença.

 Aguardemos por novos medicamentos oriundos de estudos conclusivos, seguros e confiáveis para que a indústria farmacêutica possa agir,  após o resultado de todos os testes. Envelhecer com dignidade é o que esperamos e merecemos.

Manaus/AM, 20 de Setembro de 2022.

JOSÉ ALFREDO FERREIRA DE ANDRADE

Ex- Conselheiro Federal da OAB/AM nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 – OAB/AM A-29

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