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Encontro técnico entre Pará e Amazonas debate a juta/malva

Fico muito esperançoso quanto vejo esses encontros exclusivamente técnicos em torno de uma cadeia produtiva que sempre defendi por saber que pode melhorar, e muito, a economia dos municípios produtores. Soube que, recentemente, com aval do governador Wilson e do secretário de produção rural Petrucio, equipe técnica do Sistema SEPROR esteve no estado do Pará. Os técnicos do setor rural do Pará retribuíram a visita com encontro que aconteceu no auditório da FIEAM. Infelizmente, por questão de saúde, não pude participar, mas confesso que queria muito, pois acredito que essa cadeia produtiva é uma das que pode dar retorno econômico e social mais rápido a alguns municípios do interior, logicamente os municípios com potencial produtivo, mas os prefeitos precisam ajudar. O atual governo já pagou toda a subvenção aos juticultores que deixaram de ser quitadas por governos passados, já aumentou o valor unitário da subvenção e já anunciou o pagamento da subvenção da atual safra no próximo mês de setembro. IDAM/SEPROR, EMBRAPA e UFAM vem evoluindo na produção local de sementes. Só não sei como anda a máquina descorticadora, que precisa chegar ao campo. Confesso que tinha vontade de saber como anda esse equipamento que pode ajudar o juticultor. É sempre bom lembrar que estes assuntos sempre constaram nos documentos/pleitos elaborados, conjuntamente, pela FAEA, FETAGRI e OCB, entregues pessoalmente aos candidatos ao governo do Amazonas nos últimos anos, mais de dez.

Opinião do Pará sobre esse encontro com o Amazonas

“…De acordo com o diretor de Indústria e Comércio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Mauro Barbalho, essa aliança entre o Estado do Pará e o Amazonas vai promover autonomia de produção aos dois estados. “Mesmo antes da visita do Amazonas ao Pará houve uma sinergia, no sentido de perceber a importância da malva e da juta para os dois estados. Nós recebemos no primeiro semestre a comitiva amazonense e estamos retribuindo com esse retorno ao estado do Amazonas para efetivamente consolidar essa parceria entre os governos e remover todos os obstáculos e barreiras para que a gente possa ser autossuficiente na produção de sementes e fibras naturais…”, conclui. 

“…O Pará tem vocação para o plantio de juta e enxergamos claramente enorme potencial para produzir fibra natural de altíssima qualidade e em volume que abasteça plenamente a demanda dos mais diversos setores do mercado. Aliado a isso, também é uma maneira de reafirmarmos nosso compromisso socioambiental, incentivando a produção e o uso de fibras naturais como alternativa aos materiais sintéticos, além de contribuir para a geração de renda e a fixação das famílias em sua terra natal…”, afirma Flávio Smith, diretor-presidente da Companhia Têxtil de Castanhal.

“…Nossa ideia é aumentar exponencialmente a produção de juta e obter uma fibra de melhor qualidade, que representa ganho real para o produtor em termos de preços e rendimento industrial significativo para a fábrica. Para isso contamos com a participação de parceiros como Secretarias Municipais de Agricultura, Cooperativas, Associações de Produtores, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (EMATER) e agentes financeiros…”, explica Smith. A missão desse projeto  é despertar nos produtores o interesse pelo plantio da juta como atividade de retorno garantido. Eles serão capacitados para absorver as orientações técnicas e adotar tecnologias com acompanhamento constante de técnicos agrícolas, além de viabilizar recursos para financiar os produtores da forma mais desburocratizada possível. Dentro deste contexto está em curso a Retomada do Plano de Recuperação da Cultura da Malva e Juta no Pará. Neste plano estão envolvidas as instituições ligadas à agricultura através da Câmara Setorial de Fibras Naturais, que será criada pelo governo do Estado do Pará. Concomitante a isto está sendo estudada uma legislação que visa promover as atividades do produtor de Fibra de juta e malva no Pará. Estas ações visam assegurar uma produção entre 15 a 20 mil toneladas, envolvendo cerca de 15 mil famílias de produtores em diversas regiões do Estado do Pará: Bragantina, Guaratiba, Baixo Amazonas e Marajó. Por Igor Fonseca (SEDEME)

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