27 de julho de 2024
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As desigualdades econômicas no Amazonas


Como identificado em artigo anterior, os espaços territoriais dos municípios que compõem as nove sub-regiões do estado do Amazonas apresentam características peculiares em cada grupo de municípios, em se tratando de suas atividades econômicas significativas, senão vejam suas composições: I – 1.ª Sub-Região – Região do Alto Solimões – compreendendo as áreas abrangidas pelos Municípios de: Amaturá, Atalaia do Norte, Benjamim Constant, São Paulo de Olivença, Santo Antônio do lçá, Tabatinga e Tonantins; II – 2.ª Sub-Região – Região do Triângulo Jutaí/Solimões/Juruá – compreendendo as áreas dos Municípios de: Alvarães, Fonte Boa, Japurá, Juruá, Jutaí, Maraã, Tefé e Uarini; III – 3.ª Sub Região – Região do Purus compreendendo as áreas sob jurisdição dos Municípios de : Boca do Acre, Canutama, Lábrea, Pauini e Tapauá; IV – 4.ª Sub Região – Região do Juruá compreendendo os Municípios de : Carauari, Eirunepé, Envira, Ipixuna, Itamarati e Guajará ; V – 5.ª Sub Região – Região do Madeira compreendendo os Municípios de Borba, Humaitá, Manicoré, Novo Aripuanã e Apuí ; VI – 6.ª Sub – Região – Região do Alto Rio Negro – compreendendo os Municípios de: Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira; VII – 7.ª Sub-Região – Região do Rio Negro/Solimões – compreendendo o Município da Capital e os Municípios de: Anamã, Anori, Autazes, Beruri, Caapiranga, Careiro, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, lranduba, Manacapuru, Manaquiri, Novo Airão e Rio Preto da Eva ; VIII – 8.ª Sub Região – Região do Médio Amazonas compreendendo os Municípios de: Itacoatiara, Itapiranga, Maués, Nova Olinda do Norte; Presidente Figueiredo, Silves e Urucurituba; IX – 9.ª Sub-Região – Região do Baixo Amazonas – incorporando os Municípios de: Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Nhamundá, Parintins, São Sebastião do Uatumã e Urucará.

Como se sabe, cada um com suas atividades específicas, podendo ou não serem observados os fluxos econômicos decorrentes, mesmo naqueles municípios que se encontra em estagnação econômica. Se sabe que existem dificuldades do agente Governos em ver/enxergar as diversas realidades que existem nessa imensa região (sem programas/planos/projetos), principalmente ainda está invisível, o homem amazônico, o verdadeiro guardião desse tesouro cobiçado.

Sem embargo de outras bases analíticas, os pesquisadores do Clube de Economia da Amazônia – CEA, observam que as desigualdades socioeconômicas inter regionais que existem, acarretam diversas consequências dessa desigualdade social e econômica em todos as etapas do processo de Desenvolvimento Econômico Regional – DER, provocando a marginalização de parte da sociedade local, o retardamento no progresso da economia municipal, trazendo mais pobreza, favelização e o crescimento da criminalidade e da violência são algumas das consequências disso, invariavelmente.

Quando se trata de desigualdade econômica, os estudos econômicos tratam de uma ampla variedade de tópicos ou fatores, podendo se referir ao coeficiente de distribuição de renda ou a distribuição da riqueza, pois pode ser tratada como desigualdade econômica entre países ou Estados, ou de outra forma, tipos de desigualdade econômica entre diferentes grupos de pessoas. Também, se trata de estudos de importantes de medidas econômicas que focam na riqueza, renda e consumo. E, para melhor compreensão, a ciência econométrica possui muitos métodos para medir a desigualdade econômica, sendo o Coeficiente de Gini, um dos mais utilizados.

Assim como, se pode utilizar outra medida, como o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, ajustado pela desigualdade. Contudo, os economistas, estudiosos da desigualdade econômica, incluem em seus estudos a equidade, a igualdade de resultados e a igualdade de oportunidades, levando-se em consideração que uma maior desigualdade dificulta a chegada/duração/alcance do crescimento.

De um lado, essa pandemia de COVID-19, agravou as desigualdades econômicas em todas as regiões do mundo, e para o pessoal do CEA, notadamente, no interior da Amazônia e em regiões do Nordeste. Para os pesquisadores do CEA, o Desenvolvimento Econômico Regional – DER, do Estado no Amazonas é o grande desafio que governos tem a enfrentar para construir o futuro promissor para os amazonenses e que adicionem projetos de DER ao grande projeto Zona Franca de Manaus – ZFM/PIM.

O que se tem visto, somente, são ações estruturantes que visam a minimização dessas consequências, nada mais consubstâncioso se tem tentado sua implementação, quer de aproveitamento econômico de flora ou de fauna, não se trata de resultantes coletivistas ou extrativistas

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