27 de julho de 2024
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Articulação internacional viabiliza R$ 13,00/kg ao seringueiro no Acre

Essas “lives” tem sido de extrema importância pela grande concentração de informação e de alcance. Melhor ainda por ficar disponível eternamente, ou seja, assiste quando e onde quiser, e quantas vezes quiser. Tem “lives” ou “conversas” à distância que estão contando com maior público do que se fossem presenciais. Espero que, ao retornarem os encontros presenciais, alguém lembre de continuar transmitindo pelo face, Instagram ou YouTube. Aliás, essa é uma mudança que veio pra ficar, agrega informação e transparência.

Essa que aconteceu na última quinta, comandado pelo amigo pesquisador Everton Rebelo foi excepcional. Imperdível, principalmente, para os técnicos do Sistema SEPROR, SEMA, CONAB, CNS e tantos outros que acompanham o tema “SERINGUEIRA”.

Além dos números dos mercados mundial e nacional, chamou atenção a boa negociação que a COOPERACRE vem fazendo no vizinho Acre.

  • Tem uma empresa europeia, da moda, que paga R$ 8,00 kg ao seringueiro (extrativa)
  • Além disso, recebem a subvenção estadual de R$ 2,30 kg (aqui  no Amazonas é de 1,00 kg. Penso que devemos avaliar um reajuste por aqui, idêntico ao que já foi feito com a fibra pelo atual governo Wilson Lima);
  • Além dos R$ 8,00 + R$ 2,30 kg ainda tem mais R$ 3,08 kg (que é a subvenção federal que remunera pela diferença entre o valor de mercado e o preço mínimo que é de R$ 5,58 kg)
  • Juntando tudo passa de R$ 13,00 kg

O Manoel, presidente da COOPERACRE, deixou bem claro que os R$ 8,00 kg é extra subvenção. E que esse valor é pago, como já disse acima, por uma empresa internacional de moda que valoriza a nossa biodiversidade, a prática sustentável.

Vendo esse ótimo mercado internacional, que nossos seringueiros ainda não conseguiram acessar, volto a lembrar de um ponto que, há anos, defendo que seja conduzido pela ADS. Estou falando em buscar mercado lá fora, seja no Brasil e internacional, com uma atuação muito forte nessa direção. O exemplo que vem do Acre mostra que é possível. Outra coisa: O SISBI tá chegando ao Amazonas, conforme dito pelo Alexandre, da ADAF, no JC ÀS 15H.  Aliás, Alexandre deu uma bela explicação do que pode e deve melhorar em termos de mercado para nossos produtos regionais. É só acessar o link do JC para rever a entrevista do presidente da ADAF. A função da ADS é estratégica quando já tivermos no SISBI. Quem acompanha o que escrevo já deve ter lido várias vezes eu tocar nesse assunto, e já faz anos.

Fica a sugestão!

*Thomaz Antonio Perez da Silva Meirelles, servidor público federal aposentado, administrador, especialização na gestão da informação ao agronegócio. E-mail: [email protected]

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