26 de julho de 2024
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7ª Lei das 48 leis do poder

Carlos Silva

Eu tenho a impressão que muitos chefes, diretores, coordenadores e supervisores que tive e tenho, na vida, leram o livro As 48 Leis do Poder. E seguiram os ensinamentos e dicas para a vida crua e cruel. A 7ª lei diz “Faça com que os outros trabalhem para você, mas sempre fique com o crédito”. Aconselha a usar as habilidades dos outros a seu favor. E, também, ensina que você nunca faça o que terceiros podem fazer por você. Desse modo, segundo a minha interpretação, a sua eficiência parecerá perfeita e divina! Nada mais hipócrita, mas, é a realidade. Por vezes, um assessor produz um trabalho profundo e brilhante. Mas, quem ganha os louros, aumento de salário, bônus de eficiência e rendimento, é o chefe, que, quase sempre, esteve totalmente alheio aos estudos. Você, com certeza, já viu isso em alguns momentos da vida. É o caso, por exemplo, em trabalhos acadêmicos em grupos de grandes efetivos, cerca de 5 a 10 alunos, onde, 3 fazem tudo e todos são vitoriosos, mesmo quem não produziu absolutamente nada. E isso já aconteceu comigo, onde, em um MBA, há uns 20 anos, reuni o grupo na minha casa, com piscina e churrasco. Como eu providenciei a logística de apoio, apenas assinei o trabalho. Fomos aprovados e todos ficaram felizes. Calma. A intenção não foi explorar o grupo, pois tive gastos também. E isso é bem diferente da 7ª Lei do Poder, a qual reza que você tem que fazer com que terceiros se matem de trabalhar, você não faça absolutamente nada e fica com a glória. Claro que é uma forma cretina de se alcançar o sucesso. Na verdade isso é um roubo. E um dos piores tipos de roubo, pois você estará roubando a ideia e o trabalho dos outros. Isso é o ápice da covardia. O livro traz uma história muito interessante, envolvendo Nikola Testa e Thomas Edison. Leiam o livro. É realmente um choque de realidade. Na verdade, os casos mostrados no capítulo da 7ª Lei apenas comprovam que o ser humano é tudo, menos perfeito. Também, me despertou a curiosidade o caso envolvendo Nixon e Kissinger, na oportunidade da visita a Pequim onde, o texto ensina que para explorar os talentos dos outros, você deve estar em uma posição sólida de poder e inabalável mesmo. O livro ensina que uma boa jogada é se apropriar dos talentos dos subordinados e destinar as glórias da sua própria e brilhante competência, para os chefes. Todo mundo fica feliz assim. E você prossegue articulando futuras vitórias. A imprensa mostra isso diariamente. “Use a sabedoria, o conhecimento e o esforço próprio dos outros em causa própria”. Esta frase está no livro. Você procede assim? E a vida segue.

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