27 de julho de 2024
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27ª Lei das 48 Leis do Poder

Carlos Silva

A curiosidade humana foi, é e sempre será o foco da origem do desenvolvimento tecnológico, social e espiritual da humanidade. Sempre o ser humano vai querer saber algo, sobre tudo e com respostas que agradem ao cérebro. E não importa onde se situa o cérebro.  Entendeu a piada? Bem, a curiosidade é, também, um campo fértil para ser utilizado em oportunidades de domínio massivo. Na verdade, somos todos passíveis de sermos dominados, mesmo sem ter a menor noção de como estará ocorrendo esse domínio. A prova disso são os torcedores fanáticos, os religiosos radicais, os militantes ideológicos agressivos e outros milhares e milhares de exemplos. Logo, esse domínio, sustentado pela curiosidade em saber e querer respostas, forma o âmago do desenvolvimento, nem sempre nocivo, da sociedade humana. E, nas ocasiões em que nós mesmos não encontramos respostas, surge a força que nos acalma e nos oferece opções que satisfazem nossos desejos: a crença ! Sim, o ser humano tem que acreditar em algo, ou alguém ou ideias que, instintivamente, satisfaçam a sua curiosidade e lhe ofereçam a sensação de pertencimento a grupos sociais de pessoas que “conhecem”. E, como conhecer é poder, temos a fórmula do domínio sobre os ignorantes. Simples, assim! Por menor que seja a nossa posição hierárquica no grupo, se conhecemos algo, por menor que seja, teremos sempre subordinados ávidos a nos ouvir, a aprender, o que queremos transmitir. E baseado nisso tudo, existe a  27ª Lei do Poder, constante do livro As 48 Leis do Poder: “Jogue com a necessidade que as pessoas têm de acreditar em alguma coisa para criar um séquito de devotos”. Claro que vemos isso a vida toda. Em diversas oportunidades e grupos. Religião, política, futebol, raça, etc são alguns dos exemplos que nos  fazem sermos diferentes de outros. E, na maioria das vezes, nos julgamos melhores. ”Como seres humanos, temos uma necessidade desesperada de acreditar em alguma coisa, qualquer coisa. Isto nos torna eminentemente crédulos: simplesmente não suportamos longos períodos de dúvidas, ou o vazio de não se ter algo em que acreditar. Basta que acenem na nossa frente com uma nova causa, um novo elixir, um esquema para enriquecer rápido, ou a última tendência tecnológica ou movimento artístico que saltamos logo para morder a isca.” Bingo ! Este texto do livro em comento define como, em muitos momentos da história humana, surgem os líderes e os ídolos. Por fim, “As pessoas têm um desejo enorme de acreditar em alguma coisa. Torne-se o foco desse desejo oferecendo a elas uma causa, uma nova fé para seguir. Use palavras vazias de sentido, mas cheias de promessas; enfatize o entusiasmo de preferência à racionalidade e à clareza de raciocínio. Dê aos seus novos discípulos rituais a serem cumpridos, peça-lhes que se sacrifiquem por você. Na ausência de uma religião organizada e de grandes causas, o seu novo sistema de crença lhe dará um imensurável poder.” Isto tudo é a fórmula do charlatanismo! E, com certeza, todos nós, um dia, fomos enganados. E não porque somos inocentes, mas, sim, somente por sermos humanos. E a vida segue! E com cervejas! Geladas!

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