O ministro Reinhold Stephanes (Agricultura) disse que o governo analisa uma proposta de trabalho integrado com os Estados em relação à rastreabilidade da carne bovina. A questão ganhou relevância por conta do embargo europeu à carne brasileira, decretado em fevereiro deste ano.
Durante reunião do Conseagri (Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura), na Granja do Torto, em Brasília, Stephanes disse que “o sucesso desse trabalho depende da integração com os Estados, não só na questão da rastreabilidade, mas em relação a outros assuntos da política agrícola”.
No início do ano, a UE colocou em dúvida esse sistema de rastreabilidade e suspendeu as importações da carne bovina “in natura” brasileira em 1º de fevereiro. A decisão foi tomada pelo bloco após autoridades européias e brasileiras não conseguirem chegar a um acordo sobre o número de fazendas brasileiras que poderiam receber certificação para vender o produto. As exportações só foram retomadas no dia 27 de fevereiro.
Na última sexta-feira, o Ministério da Agricultura informou que vai oferecer treinamento aos técnicos dos serviços veterinários estaduais para que eles estejam aptos a fazer vistorias em fazendas e em empresas que fazem a certificação da carne bovina. O objetivo é que eles aumentem a capacidade de fazer essas auditorias e, gradualmente, elevem o número de fazendas autorizadas a exportar para a União Européia.
As aulas práticas e teóricas deverão começar no mês de abril.
Stephanes estuda ação integrada de Estados na rastreabilidade do gado
Redação
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