A região Norte, entre 1996 e 2009, titulou 7.424 mestres que possuíam emprego formal. O Pará é o Estado com maior número (2.818), seguido do Amazonas (2.012), Tocantins (814), Rondônia (756), Roraima (365), Amapá (364) e Acre com 295. Somando Pará e Amazonas, os Estados representam 65% do total no período analisado.
Esses são apenas alguns dos dados analisados na segunda edição dos Cadernos de CT&I Amazonas, que acaba de ser lançada pela Secti-AM (Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação).
Com o tema, “Empregabilidade de Mestres e Indicadores de C&T no Amazonas”, a publicação é de responsabilidade do Departamento de Relações Interinstitucionais e Indicadores de CT&I.
Para esta edição, a metodologia para a construção dos dados dos Cadernos foi baseada na pesquisa do CGEE (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos), que considerou o número de mestres correspondentes à soma de titulados em programas de mestrado acadêmico e profissional.
Entre 1996 a 2009, o Brasil titulou 182.529 mestres, com emprego formal por região, sendo o Sudeste, a região com maior concentração, 49,43%. A região Norte saiu de 2,81% (1996) para 5,05% (2009), o que representa um aumento de 80%, no período analisado.
Isoladamente, os dados do Norte apontam que em 1996 formaram-se 99 mestres na região. Em 2009, esse número saltou para 1.096, fechando com um total de titulações de 7.424 mestres.
O Amazonas apresentou um crescimento de aproximadamente 940% no número de mestres titulados.
Considerando a divisão dos mestres no Norte, por gênero, em ordem decrescente, nos Estados do Pará, Amazonas, Amapá e Acre, o número de mulheres mestres supera o de homens, diferente da realidade de Rondônia, Tocantins e Roraima. No caso do Brasil, percentualmente, existem mais homens mestres com 51,4%, enquanto que as mulheres representam 48,6%.
Quanto à área de atuação desses mestres, na região Norte, as atividades ligadas à educação contam com o maior número de titulados. Em seguida, os mestres têm atuado na área da administração pública, defesa e seguridade social.No Amazonas, 840 mestres trabalham com educação, 695 com administração pública, defesa e seguridade e 167 com atividades profissionais, científicas e técnica, entre 1996-2009.
Quanto à empregabilidade, as regiões Norte e Centro-Oeste apresentaram dados peculiares. As duas regiões apresentaram elevada empregabilidade dos mestres titulados.
Concluindo assim, que os dados evidenciam que o número de mestres na região Norte ainda é tímido, posicionando-se em último lugar em relação às demais regiões. Contudo, vale destacar que o Norte foi o que apresentou o maior crescimento no período analisado (1996-2009).
Mais de 7 mil mestres foram titulados na Região
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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