O instinto maternal e o cuidado com os recém-nascidos são reconhecidos tanto em humanos quanto em animais. Mas, um recente estudo da Universidade Hebraica de Jerusalém vai além, ao comprovar que a maternidade está associada à adoção pela fêmea de uma série de novos comportamentos, decorrentes de alterações na função cerebral.
A pesquisa, conduzida pelo prof. Adi Mizrahi, do Centro Edmond e Lily Safra, de Ciências do Cérebro (ELSC), e do Instituto Silberman, de Ciências da Vida Humana da Universidade Hebraica, foi publicada na revista “Neuron”.
O estudo investigou como as mudanças neurais integram odores e sons, que estão por trás da capacidade da mãe de reconhecer e responder a chamadas de socorro de seus filhotes.
“Sabemos que alterações cerebrais diferentes estão relacionadas com a maternidade, mas o impacto dessas mudanças no processamento sensorial e no surgimento de comportamentos maternos é desconhecido”, diz Mizrahi. “Em ratinhos, os sinais olfativos e auditivos desempenham um papel importante na comunicação entre a mãe e seus filhotes”, conclui o professor.
ESTUDO – Alterações cerebrais mudam atitudes
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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